Pois, é! Já faz algum tempo que eu aguardava alguma notícia sobre este evento, em Curitiba, no qual , caí de para -quedas no ano passado,mas, finalmente está tudo aí, agora o negócio é aguardar.
Já estou juntando um grupo de amigos para visitar o evento este ano, aposto que vai ser tão bom ou melhor que no ano passado. E se der tudo certo, espero poder comparecer lá , trajado à caráter , vai ser massa!
Ainda, esta semana uma, pessoa fez um comentário , quando falava deste Blogue e mostrava-o a um colega, proferindo a seguinte indagação , com um ar meio esquisito: “Aonde você arruma tempo , para achar estas imagens e escrever, esta coisa?”
Simplesmente respondi que para mim era algo normal.
O bem da verdade , não quis ser rude , com minha colega de maneira que disse isto e continuei minha exposição sem mais discussões.
O fato, penso eu, é que as pessoas não entendem que a beleza , a música , a poesia, a crítica, a arte , a crônica, entre tantas coisas da vida, são coisas simples e que se acham ao alcance das pessoas que estiverem dispostas a vê-las. Se dão tão gratuitamente e tão livremente , quanto o brilho do sol, a beleza da flor e como o fruto que amadurece, está ao alcance de quem o queira colher. Porém, este não se dará se não houver o desejo , a vontade e nem tão pouco a sensibilidade, para enxergá-lo e então desenvolver o movimento e o esforço, ainda que pequeno, para alcançá-lo.
Hoje navegando na rede, vi um vídeo com um discurso do Lula, sobre o complexo de vira-lata do brasileiro. Complexo este, diga-se de passagem, já a tempos alardeado por Nelson Rodrigues, esse que pelo senso de realidade, denso demais para a época, fora julgado imoral, pelos imorais que não queriam enxergar em suas palavras o reflexo de sua própria hipocrisia.
E sobre o poema de Vinícius de Moraes citado por ele , faço questão de postá-lo aqui.
E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: – Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: – Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. Lucas, cap. V, vs. 5-8.
Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão.
De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção.
Mas ele desconhecia Esse fato extraordinário: Que o operário faz a coisa E a coisa faz o operário. De forma que, certo dia À mesa, ao cortar o pão O operário foi tomado De uma súbita emoção Ao constatar assombrado Que tudo naquela mesa – Garrafa, prato, facão – Era ele quem os fazia Ele, um humilde operário, Um operário em construção. Olhou em torno: gamela Banco, enxerga, caldeirão Vidro, parede, janela Casa, cidade, nação! Tudo, tudo o que existia Era ele quem o fazia Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão.
Ah, homens de pensamento Não sabereis nunca o quanto Aquele humilde operário Soube naquele momento! Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava. O operário emocionado Olhou sua própria mão Sua rude mão de operário De operário em construção E olhando bem para ela Teve um segundo a impressão De que não havia no mundo Coisa que fosse mais bela.
Foi dentro da compreensão Desse instante solitário Que, tal sua construção Cresceu também o operário. Cresceu em alto e profundo Em largo e no coração E como tudo que cresce Ele não cresceu em vão Pois além do que sabia – Exercer a profissão – O operário adquiriu Uma nova dimensão: A dimensão da poesia.
E um fato novo se viu Que a todos admirava: O que o operário dizia Outro operário escutava.
E foi assim que o operário Do edifício em construção Que sempre dizia sim Começou a dizer não. E aprendeu a notar coisas A que não dava atenção:
Notou que sua marmita Era o prato do patrão Que sua cerveja preta Era o uísque do patrão Que seu macacão de zuarte Era o terno do patrão Que o casebre onde morava Era a mansão do patrão Que seus dois pés andarilhos Eram as rodas do patrão Que a dureza do seu dia Era a noite do patrão Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão.
E o operário disse: Não! E o operário fez-se forte Na sua resolução.
Como era de se esperar As bocas da delação Começaram a dizer coisas Aos ouvidos do patrão. Mas o patrão não queria Nenhuma preocupação – "Convençam-no" do contrário – Disse ele sobre o operário E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário Ao sair da construção Viu-se súbito cercado Dos homens da delação E sofreu, por destinado Sua primeira agressão. Teve seu rosto cuspido Teve seu braço quebrado Mas quando foi perguntado O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário Sua primeira agressão Muitas outras se seguiram Muitas outras seguirão. Porém, por imprescindível Ao edifício em construção Seu trabalho prosseguia E todo o seu sofrimento Misturava-se ao cimento Da construção que crescia.
Sentindo que a violência Não dobraria o operário Um dia tentou o patrão Dobrá-lo de modo vário. De sorte que o foi levando Ao alto da construção E num momento de tempo Mostrou-lhe toda a região E apontando-a ao operário Fez-lhe esta declaração: – Dar-te-ei todo esse poder E a sua satisfação Porque a mim me foi entregue E dou-o a quem bem quiser. Dou-te tempo de lazer Dou-te tempo de mulher. Portanto, tudo o que vês Será teu se me adorares E, ainda mais, se abandonares O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário Que olhava e que refletia Mas o que via o operário O patrão nunca veria. O operário via as casas E dentro das estruturas Via coisas, objetos Produtos, manufaturas. Via tudo o que fazia O lucro do seu patrão E em cada coisa que via Misteriosamente havia A marca de sua mão. E o operário disse: Não!
– Loucura! – gritou o patrão Não vês o que te dou eu? – Mentira! – disse o operário Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se Dentro do seu coração Um silêncio de martírios Um silêncio de prisão. Um silêncio povoado De pedidos de perdão Um silêncio apavorado Com o medo em solidão.
Um silêncio de torturas E gritos de maldição Um silêncio de fraturas A se arrastarem no chão. E o operário ouviu a voz De todos os seus irmãos Os seus irmãos que morreram Por outros que viverão. Uma esperança sincera Cresceu no seu coração E dentro da tarde mansa Agigantou-se a razão De um homem pobre e esquecido Razão porém que fizera Em operário construído O operário em construção.
Das coisas que mais abomino são as peçonhas , são a classe mais baixa na escala humana , pois , não se tratam de pessoas desprovidas de inteligência ou desprovidas de condição material. Muito pelo contrário , em muitos casos são prósperas , inteligentes e bem estabelecidas. Esta espécie pertence àquela raça de gente mesquinha que vive a esgueirar-se pelos cantos, jogam verde para colher maduro, destilam aqui e ali seu veneninho vil, alimentam discórdias, jogam sujo ou seja,são o tipo mais rasteiro e pútrido de gente que pode existir na face da terra. E que apesar de tudo crescem e florescem nessa sociedade igualmente pútrida, são da espécie de toda a gente pérfida que abulia aqui e ali.
Uma das coisas interessantes que tenho visto e admiro nas culturas orientais, de um modo geral , e que acredito , faz muita falta na nossa cultura ocidental é o exercício da observação, da escuta , da paciência e o desejo do aprimoramento constante, que não fazem muito sentido na nossa lógica objetivista, onde esta melhora e aperfeiçoamento tem mais a haver com dinheiro e status do qualquer coisa.
Achei sem querer este vídeo superinteressante na rede e que demonstra muito das qualidades que admiro nestas cultura, e que tem como ponto principal não o lucro , ou um objetivo outro, do que a superação pessoal.
[caption id="" align="aligncenter" width="420" caption="Do Dieta Nunca Mais"][/caption]
Hoje fui ao mercado comprar a carne para o dia. E me coloquei a pensar sobre a qualidade da carne e o seu preço , que vai muito além daquilo que está marcado na balança e conclui, que a carne para mim atualmente está no mesmo nível do cigarro.
A esta altura você de deve estar se fazendo algumas perguntas , do tipo , “Não vejo nenhuma relação entre carne e cigarro?” , “O que uma coisa tem a haver com a outra?” ou “ A carne é um alimento saudável, onde está o mal?”
A relação entre uma coisa e outra está em primeiro lugar naquilo que você não vê, ou seja, na quantidade de produtos , defensivos , vacinas, hormônios e toda sorte de produtos químicos presentes na produção destes produtos e o segundo e mais importante estão nos efeitos cumulativos resultantes da utilização destes produtos.
Neste caso estou falando da carne , mas, isto também se aplica aos outros alimentos que consumimos diariamente. É certo que se pensássemos seriamente sobre os benefícios e malefícios de nossa alimentação , certamente não nos alimentaríamos da metade das coisas que consideramos gostosas, boas e saudáveis.
Então para que pensar, a respeito disso?
Ora , por que refletir sobre estas coisas podem constituir o início de uma transformação e de uma melhoria na qualidade de vida .
No meu caso numa redução no consumo de carne e numa visão mais crítica sobre o uso dos vegetais , verduras e legumes de um modo geral ,ou seja, a busca do equilíbrio , da variedade e de um modo de vida mais saudável. Ou você acha natural comer tomate o ano inteiro , sabendo que a produção deste alimento, bem como muitos outros implica em grande uso de conservantes , agrotóxicos, esteroides, entre outros aditivos químicos existentes em nossa alimentação, coisa de filme de ficção cientifica!
Mas, por que a carne?
Vejo a carne como algo realmente necessário a nossa alimentação , mas, quando eu penso que um frango , desses que a gente compra no mercado , chega àquele tamanho em apenas 45 dias , fico me perguntando como isso é possível?! No caso da carne bovina a coisa também não é muito boa, bis que com 8 meses , já estão prontos para abate?! Isto sem falar na carne suína, uma das minhas favoritas.
Haja esteroide e hormônio, para fazer estes bicho crescerem tão rapidamente, chaga a ser medonho, isto sem falar nas condições em que estes animais são criados e abatidos. Esta semana ainda conversava com meus colegas de trabalho , sobre este assunto e em um determinado momento uma amigo que entendia um pouco do assunto, pois , o seu pai havia trabalhado durante um certo tempo na área, me contou algumas verdades inconvenientes sobre o assunto, das quais prefiro nem tratar, para resumir basta dizer que a coisa é tensa.
Não defendo que as pessoas devam se abster totalmente da carne até porque isto pode em alguns casos fazer mal a saúde, por tornar a alimentação insuficiente ou incompleta. Também não sou especialista na área , mas, tenho senso crítico para pensar sobre as coisas que podem ou não fazer bem.
Neste sentido o que tenho levado em consideração é a redução do uso da carne para pelo menos uma vez na semana, consumir vegetais levando em conta a variedade e dar preferência aos produtos da época , que com certeza não dependem do uso de grandes quantidades de produtos químicos para a sua produção. Uma boa dica para saber quais são os produtos da época como esta do CEASA de São Paulo ou consultar a tabela logo abaixo.
[caption id="" align="aligncenter" width="334" caption="Do Na Casa da Lú"][/caption]
Outra é comprar frutas , legumes , etc, nos sacolões , pois, o preço é mais convidativo além de encontrar uma variedade , que muitas vezes não estão presentes nas gondolas padronizadas dos supermercados , entre outras atitudes com relação a algo tão importante quanto a alimentação, que pode ser simples, mas, nunca sem qualidade.
É lógico que se você tiver o bom senso de uma criança , tudo que for dito aqui ou em qualquer outro lugar vai significar nada.
Não que sei aconteceu com o tema do meu blog , pois, ele simplesmente sumiu , levando consigo todas as minha configurações.
Vou ver se localizo o backup do blog e ver o que dá para fazer. Vou ter o maior trabalhão para arrumar toda esta zorra, já que nem as configurações que estou tentando restabelecer não estão funcionando.
Voltarei a postar tão logo tenha dado conta do problema.