segunda-feira, agosto 30, 2010

Jedicon 2010

Pois, é! Já faz algum tempo que eu aguardava alguma notícia sobre este evento, em Curitiba, no qual , caí de para -quedas no ano passado,mas, finalmente está tudo aí, agora o negócio é aguardar.


Já estou juntando um grupo de amigos para visitar o evento este ano, aposto que vai ser tão bom ou melhor que no ano passado. E se der tudo certo, espero poder comparecer lá , trajado à caráter , vai ser massa!


:)

domingo, agosto 29, 2010

"O Analfabeto Político" - Bertolt Brecht





Canção da Semana :Taiguara - Universo No Teu Corpo





Ver e Enxergar


Ainda, esta semana uma, pessoa fez um comentário , quando falava deste Blogue e mostrava-o a um colega, proferindo a seguinte indagação , com um ar meio esquisito: “Aonde você arruma tempo , para achar estas imagens e escrever, esta coisa?”


Simplesmente respondi que para mim era algo normal.



O bem da verdade , não quis ser rude , com minha colega de maneira que disse isto e continuei minha exposição sem mais discussões.


O fato, penso eu, é que as pessoas não entendem que a beleza , a música , a poesia, a crítica, a arte , a crônica, entre tantas coisas da vida, são coisas simples e que se acham ao alcance das pessoas que estiverem dispostas a vê-las. Se dão tão gratuitamente e tão livremente , quanto o brilho do sol, a beleza da flor e como o fruto que amadurece, está ao alcance de quem o queira colher. Porém, este não se dará se não houver o desejo , a vontade e nem tão pouco a sensibilidade, para enxergá-lo e então desenvolver o movimento e o esforço, ainda que pequeno, para alcançá-lo.


Sociedade em Construção

Hoje navegando na rede, vi um vídeo com um discurso do Lula, sobre o complexo de vira-lata do brasileiro. Complexo este, diga-se de passagem, já a tempos alardeado por Nelson Rodrigues, esse que pelo senso de realidade, denso demais para a época, fora julgado imoral, pelos imorais que não queriam enxergar em suas palavras o reflexo de sua própria hipocrisia.







E sobre o poema de Vinícius de Moraes citado por ele , faço questão de postá-lo aqui.










Vinicius de Moraes


Composição: Vinicius de Moraes




E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.


quinta-feira, agosto 26, 2010

Sobre Pensar Demais e Viver de Menos

[caption id="" align="aligncenter" width="490" caption="Do Blog dos Malvados"][/caption]

domingo, agosto 22, 2010

Canção da Semana: Bob Dylan - Blowing In The Wind





Seria Engraçado Se Não Fosse Verdade

[caption id="" align="aligncenter" width="480" caption="Do Manual do Minotauro - Laerte"][/caption]



[caption id="" align="aligncenter" width="491" caption="Do Talk To Himself Show"][/caption]

Num Dia Meio Obscuro


Das coisas que mais abomino são as peçonhas , são a classe mais baixa na escala humana , pois , não se tratam de pessoas desprovidas de inteligência ou desprovidas de condição material. Muito pelo contrário , em muitos casos são prósperas , inteligentes e bem estabelecidas. Esta espécie pertence àquela raça de gente mesquinha que vive a esgueirar-se pelos cantos, jogam verde para colher maduro, destilam aqui e ali seu veneninho vil, alimentam discórdias, jogam sujo ou seja,são o tipo mais rasteiro e pútrido de gente que pode existir na face da terra. E que apesar de tudo crescem e florescem nessa sociedade igualmente pútrida, são da espécie de toda a gente pérfida que abulia aqui e ali.

domingo, agosto 15, 2010

O Estilo do Gafanhoto

Uma das coisas interessantes que tenho visto e admiro nas culturas orientais, de um modo geral , e que acredito , faz muita falta na nossa cultura ocidental é o exercício da observação, da escuta , da paciência e o desejo do aprimoramento constante, que não fazem muito sentido na nossa lógica objetivista, onde esta melhora e aperfeiçoamento tem mais a haver com dinheiro e status do qualquer coisa.


Achei sem querer este vídeo superinteressante na rede e que demonstra muito das qualidades que admiro nestas cultura, e que tem como ponto principal não o lucro , ou um objetivo outro, do que a superação pessoal.






Um Presidenciavel no J.N.

[caption id="" align="aligncenter" width="407" caption="Do Procurando Vagas"][/caption]

sábado, agosto 14, 2010

Mais Uma Sobre Televisão



[caption id="" align="aligncenter" width="463" caption="Do CPPF"][/caption]

Coletânea Jim Carrey

















Sobre Carne , Vegetais e Boa Alimentação





[caption id="" align="aligncenter" width="420" caption="Do Dieta Nunca Mais"][/caption]

Hoje fui ao mercado comprar a carne para o dia. E me coloquei a pensar sobre a qualidade da carne e o seu preço , que vai muito além daquilo que está marcado na balança e conclui, que a carne para mim atualmente está no mesmo nível do cigarro.


A esta altura você de deve estar se fazendo algumas perguntas , do tipo , “Não vejo nenhuma relação entre carne e cigarro?” , “O que uma coisa tem a haver com a outra?” ou “ A carne é um alimento saudável, onde está o mal?”


A relação entre uma coisa e outra está em primeiro lugar naquilo que você não vê, ou seja, na quantidade de produtos , defensivos , vacinas, hormônios e toda sorte de produtos químicos presentes na produção destes produtos e o segundo e mais importante estão nos efeitos cumulativos resultantes da utilização destes produtos.


Neste caso estou falando da carne , mas, isto também se aplica aos outros alimentos que consumimos diariamente. É certo que se pensássemos seriamente sobre os benefícios e malefícios de nossa alimentação , certamente não nos alimentaríamos da metade das coisas que consideramos gostosas, boas e saudáveis.


Do Dieta Nunca Mais


Então para que pensar, a respeito disso?


Ora , por que refletir sobre estas coisas podem constituir o início de uma transformação e de uma melhoria na qualidade de vida .


No meu caso numa redução no consumo de carne e numa visão mais crítica sobre o uso dos vegetais , verduras e legumes de um modo geral ,ou seja, a busca do equilíbrio , da variedade e de um modo de vida mais saudável. Ou você acha natural comer tomate o ano inteiro , sabendo que a produção deste alimento, bem como muitos outros implica em grande uso de conservantes , agrotóxicos, esteroides, entre outros aditivos químicos existentes em nossa alimentação, coisa de filme de ficção cientifica!


Mas, por que a carne?


Vejo a carne como algo realmente necessário a nossa alimentação , mas, quando eu penso que um frango , desses que a gente compra no mercado , chega àquele tamanho em apenas 45 dias , fico me perguntando como isso é possível?! No caso da carne bovina a coisa também não é muito boa, bis que com 8 meses , já estão prontos para abate?! Isto sem falar na carne suína, uma das minhas favoritas.


Haja esteroide e hormônio, para fazer estes bicho crescerem tão rapidamente, chaga a ser medonho, isto sem falar nas condições em que estes animais são criados e abatidos. Esta semana ainda conversava com meus colegas de trabalho , sobre este assunto e em um determinado momento uma amigo que entendia um pouco do assunto, pois , o seu pai havia trabalhado durante um certo tempo na área, me contou algumas verdades inconvenientes sobre o assunto, das quais prefiro nem tratar, para resumir basta dizer que a coisa é tensa.


Não defendo que as pessoas devam se abster totalmente da carne até porque isto pode em alguns casos fazer mal a saúde, por tornar a alimentação insuficiente ou incompleta. Também não sou especialista na área , mas, tenho senso crítico para pensar sobre as coisas que podem ou não fazer bem.


Neste sentido o que tenho levado em consideração é a redução do uso da carne para pelo menos uma vez na semana, consumir vegetais levando em conta a variedade e dar preferência aos produtos da época , que com certeza não dependem do uso de grandes quantidades de produtos químicos para a sua produção. Uma boa dica para saber quais são os produtos da época como esta do CEASA de São Paulo ou consultar a tabela logo abaixo.





[caption id="" align="aligncenter" width="334" caption="Do Na Casa da Lú"][/caption]

Outra é comprar frutas , legumes , etc, nos sacolões , pois, o preço é mais convidativo além de encontrar uma variedade , que muitas vezes não estão presentes nas gondolas padronizadas dos supermercados , entre outras atitudes com relação a algo tão importante quanto a alimentação, que pode ser simples, mas, nunca sem qualidade.







É lógico que se você tiver o bom senso de uma criança , tudo que for dito aqui ou em qualquer outro lugar  vai significar nada.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Aviso aos Navegantes

As pessoas que visitam meu blog:

Não que sei  aconteceu com o tema do meu blog , pois, ele simplesmente sumiu , levando consigo todas as minha configurações.

Vou ver se localizo o backup do blog e ver o que dá para fazer. Vou ter o maior trabalhão para arrumar toda esta zorra, já que nem as configurações que estou tentando restabelecer não estão funcionando.

Voltarei a postar tão logo tenha dado conta do problema.

Agradeço a sua compreensão.