domingo, janeiro 30, 2011
O Assassino da Colher
Confira o vídeo abaixo:
A continuação Colher Vs Colher:
Obrigado 795! ;)
sábado, janeiro 29, 2011
No Trajeto do Coletivo
De repente estava eu ali! Sentado no ônibus , perdido em meio aos meus problemas detinha o meu olhar, no livro que estava em minhas mãos.
Olhava as páginas uma a uma, buscava lelas com o máximo de atenção ,embora, por vezes, fosse traído pelo sono.
Em certo momento, com o olhar perdido dentro do coletivo, vi uma grande movimentação do povo de um lado para outro. Todos correram em direção ao lado esquerdo do lotação. Havia ocorrido um acidente de transito. Um acidente como tantos outros que ocorrem no dia a dia de toda grande cidade.
Pude, apenas, ver uma lona preta que cobria aquilo que parecia ser um corpo ensanguentado, estendido naquele chão de fim de tarde. Seria força do destino ou imprudência?
Não me movi do lugar , preferi ficar ali. Não por indiferença ,mas, por medo! Estas coisas de certo modo me impressionam e são um lembrete constante da fragilidade e da finitude de qualquer desejo humano.
Enfim... Procurei retornar minhas atenções para o livro em questão.
Foi quando do nada uma passageira que havia embarcado no ponto , quase em frente ao episódio fatídico, começou a comentar sobre o ocorrido.
Neste momento todas as minhas atenções, contra a minha vontade, voltaram-se discretamente para a conversa que se passava a minha frente. Pois, mesmo que quisesse evitar prestar a atenção ao fato, a conversa ocorria tão próxima a mim e com tal entusiamo, que qualquer resistência , naquele coletivo lotado , seria impossível.
Neste diálogo o que me impressionava não era o conteúdo da conversa em si, mas, o modo como esta se desenrolava.
A moça procurava contar o ocorrido com o máximo de detalhes possível, nenhum por menor parecia lhe escapar. E contava com certo prazer mórbido! Uma mistura de fascinação e de horror, parecia transparecer em sua face.
Contava a história saboreando cada palavra, como fossem mel a escorrer de seus lábios... Havia um certo ar de êxtase. Era algo quase erótico!
A medida em que ela narrava o acontecido, o cobrador , que era o seu ouvinte e interlocutor, arregalava os olhos, suas pupilas dilatavam-se e um ar de avides tomava conta dele.
Suas pernas chacoalhavam , tremiam e se contraiam de inquietude , parecia sorver cada palavra e cada detalhe , tal e qual um bom apreciador de música ouve uma sonata. Seu corpo por vezes vergava-se em direção a moça. Havia uma certa intimidade bucólica naquela relação. Eram como amantes! Dançando e bailando, tamanha a sincronia de seus corpos, atitudes e reações que se complementavam , no movimentar do veículo em direção ao meu local de trabalho.
Ao chegar emfim ao meu ponto, pensei comigo mesmo , como é insondável , maravilhosa e mórbida a natureza humana.
Sobre o Trânsito
Faz bastante tempo tenho refletido sobre o transito. Vejo as pessoas para lá e para , movimentando pelas ruas da cidade a pé, de bicicleta, de carro, de caminhão , de ônibus e de moto. E vejo isto:
Pedestres: Quem tem que tomar cuidado é o motorista! Eu sou a parte fraca! Este espaço é meu!
Ciclista: Age como se a bicicleta fosse um brinquedo e não um meio de transporte , pensa como o pedestre. Só que está em meio ao tráfico intenso e por sua vez , quer se comportas como um motociclista , recontando o transito em sua “magrela”.
Motociclista: Possuí uma pressa crônica , muitas vezes, para ir de uma esquina a outra, costura , recorta e entorta o transito ousadas e impensadas , contra todo e qualquer bom senso. Volta e meia encontra-se aqui e ali um “estrupiado”. E tendo razão ou não possuem uma solidariedade de alcateia , pois, quando um caí , os outros logo se reúnem , não apenas para prestar socorro ao amigo caído , mas, para oprimir o “causador” do acidente, culpado ou não!
Motorista de automóvel: É aquela coisa do “Médico e o Monstro” que aparece no desenho do Pateta, um clássico. Pois, cingido de sua couraça de aço é tomado por uma ilusão de poder e invencibilidade, não importando, cor , ano ou modelo , a sensação parece a mesma. Dentro de sua armadura e bem protegido , dane-se quem estiver perto o seu desejo pede passagem.
Caminhoneiro: Meu veículo é maior os outros é que saiam da frente. Age como o opressor da estrada , sinalizar no transito é para os fracos. Não resiste a uma demonstração de poder se, está na frente anda de vagar, se está atrás anda acelerado. Não tente ultrapassar , pois fatalmente será fechado e se algo acontecer a culpa nunca é dele.
Motorista de Ônibus: Pressa , stress e uma tabela apertada, fazem uma química explosiva. A moto pá , o carro faz tum e ele entra rasgando.
Há! Antes que eu me esqueça?!
Taxista: É profissional supremo do transito! Todos os demais são amadores, fracos e idiotas, não adianta argumentar . Ele sempre tem razão!
O que todos estes componentes do transito tem em comum?
Simples! Todo mundo se acha importante , especial e único. Ou seja, é individualismo tal, que é como se cada um existisse independente de qualquer coisa, é o eu levado ao seu extremo. E isto é, um problema que tem aumentado na sociedade e se manifestado em muitas áreas da sociedade , as pessoas de um modo geral não se enxergam como parte de algo.
Não intendem que cada uma de suas atitudes leva a um desdobramento, a uma rede de problemas que se multiplicam.
O transito é apenas um exemplo, mas, poderia ser na família, no supermercado ou em qualquer outro lugar. Portanto, antes de mais nada o problema do transito , não é apenas uma questão de cidadania, mas, de valores.
As pessoas de certo modo parecem não enxergar o outro como um ser humano, não se reconhecem uns nos outros,não tem medo de sofrer ou sentir dor e nem provocá-las aos outros. Os acidentes de transito para alguns tipos de pessoa parecem até objeto de diversão , basta observar um acidente qualquer .
Todo aquele sangue , gritos e aquela porção de gente reunida em torno da dor alheia. Quem não pode ajudar atrapalha! E ao fim do dia tem uma história tenebrosa para contar aos amigos e quebrar o gelo...
Do meu ponto de vista. Humilde ponto de vista. Estamos assistindo o surgimento de uma nova barbárie.
Sobre o Hino Nacional II
Hoje acordei, e ao ligar o televisor ouvi uma coisa engraçada. Na televisão estava tocando o Hino Nacional Brasileiro. É claro que segundo a maioria , isto, seria um fato corriqueiro , para não dizer banal. O interessante, porém, é que o Hino era cantado com a sua introdução original!
Faz quase um ano , eu postei aqui uma versão do Hino, explicado por uma senhorinha muito firme, que fazia uma série de críticas positivas , com relação a questões referentes ao símbolos da pátrios e a falta de civismo. Parece que ela está tendo sucesso na sua empreitada.
Do meu ponto de vista espero que isso signifique algum tipo de mudança. Mudança para melhor.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HWiPQjKxEQs]
domingo, janeiro 23, 2011
The Warriors: Os Selvagens da Noite
Faz um tempão que esse filme não passa mais na televisão. Nem sei o porque?! Mas, acredito que cada dia ele me parece mais atual. De repente foi por isso , que resolvi fuçar um pouco no YouTube e localizar o filme. De fato o filme está disponível na integra e legendado em português, portanto, aproveitam para assisti-lo , pois, assim como as coisas aparecem lá, logo somem também!
Acho que já sei por que.
Amor e Ódio
Tenho uma relação de Amor e Ódio com esta plataforma do Wordpress. A maior parte do tempo funciona que as mil maravilhas ,mas quando resolve empacar , como é o caso agora ; é um tormento! Estou com post novo para lançar e simplesmente a ferramenta parece ter vontade própria e não exibe o layout para inserir vídeos , estatísticas ou qualquer outra coisa! Isso é um porre!
sexta-feira, janeiro 21, 2011
Falando Um Pouco Sobre o Linux
Faz algum tempo tenho descrito aqui minha “epopeia” na implantação do Linux como Sistema Operacional principal em meu PC.
Tenho dizer algumas coisas:
- A Substituição dos sistema pareceu meio difícil e desafiadora à principio, mas, edificante e surpreendentemente satisfatória em curto prazo;
- Exige relativamente pouco da máquina e possui vários recursos gratuitos de boa qualidade e fácil alcance;
- Não fica travando , pedindo instalação disto ou daquilo e é tremendamente econômico no quesito hardware , isto é, não necessita de um PC ultra-mega-blaster , simplesmente para rodar recursos gráficos relativamente simples como o Windows;
- O tempo de inicialização e finalização é bastante rápido , ou seja, se você precisar ler um e-mail rapidamente pela manhã e sair rapidamente , não vai se irritar aguardando a parte gráfica inicial e assim por diante como acontece no outro sistema.
O sistemas que testei para chegar a esta conclusão foram o Debian , o Lubuntu , Xubuntu , o Ubuntu , o Mint , Famelix e o falecido Kurumin.
O Debian é extremamente confiável , e estável, isto significa basicamente que ele não fica dando “pau”, não trava à toa (se é que ele trava) , mas, achei um pouco complicado para configurar , deve ser pelo fato de ter iniciado minha experiência com ele, aqui tem mais a questão da inexperiência.
O Famelix é para que é mais apegado ao visual do Windows é bem funcional , porém, não me interessou muito.
O Xubuntu é uma coisa de louco, gostei não! Opinião pessoal é claro , até gostei dele na versão live , mas, quando instalado deu alguns problemas de estabilidade , na minha humilde opinião , não é tão leve quanto pregam.
No Lubuntu fui de cobaia mesmo ,instalei a versão betha e foi uma experiência bem legal e por ser uma versão não finalizada , fiquei surpreso pela estabilidade , tive alguns problemas à princípio como esperado por uma questão relacionada ao Pcfmmanager , acho que o nome é este, usei a versão 2 e deu dor de cabeça , não auterava o tema , nem o wallpaper ,assim que retornei a versão antiga tudo se resolveu, e até troquei o tema do sistema para a versão mais nova do Ubuntu. Leve e muito ágil. Para quem tem um PC mais antigo é uma boa pedida.
O Kurumin foi uma experiencia que eu realizei utilizando um micro antigo e funcionou as mil maravilhas , pena que o projeto tenha sido encerrado , coisas da vida!
Instalei o Mint na versão LXDE , no micro antigo um AMD Duron 650 mega-hertz , é bastante completo , pois , já possui um bom pacote de drives , fato que permite instalar o sistema e logo em seguida tocar uma mídia sem qualquer problema, só estou tendo alguns obstáculos em relação a parte gráfica, acho que falta olhar melhor as configurações.
Já o Ubuntu , já faz algum tempo tem sido a opção única em minha máquina , é bastante confortável e configurável , não tenho do que reclamar , é bonito e leve, possui os programas de que necessito , possui o Wine , que permite utilizar programas para o Windons, tenho , por outro lado algumas limitações causadas pelo meu hardware , já que meu PC não é dos mais possantes, um Pentiun IV com 512 de RAM e placa onboard , e portanto, sem uma placa gráfica que permita utilizar todos os recursos do sistema.
Mas, no “frigir dos ovos” tenho a dizer que a experiencia do ponto de vista da aprendizagem tem sido enriquecedora e recomendada.
Deixo claro aqui que não sou um especialista ,nem passo perto, sou mais um curioso que gosta de fuçar. :)
segunda-feira, janeiro 10, 2011
O Roto Falando do Esfarrapado
Concordo com algumas coisas que o Lobão diz, mas, reproduz o mesma ideologia de classe dominante a qual ele critica. Ou seja, é mais do mesmo!
Isto é, aquela mentalidade bolorenta e rançosa que os Hippes tardios de pátio de escola , não se cansam de gabar. A sua visão "descolada".
Em tempo: Descolada da realidade.
Essa gente é que vive de consenso.
Sobre Televisão e Reality Shows
Prometi a mim mesmo,que iria mais perder meu tempo falando sobre coisas como o "BBB" e outras cretinices e bizarrices que insistem em procriar e vicejar aqui e ali.
Mas, não posso me furtar ao fato de que este festival grotesco continua a se reproduzir, ano após ano.
Muita gente pode dizer: "Não gosta?! Muda de canal!" Não posso aceitar isto! Simplesmente , por que televisão é uma concessão publica e é financiada com dinheiro publico, ou você acredita que a televisão, transmite aquela porcariada toda gratuitamente por conta das benesses dos anunciantes ou por bondade?!
Transmitem, por que são empresas de interesse publico e de concessão publica , ou seja , são de propriedade do Estado , restando aos "donos da televisão" o direito de concessão , que em muitos casos deveria ser revisto, não como forma de atentado a uma pretenso atentado a "Democracia" ou "liberdade de Expressão" , mas antes , em favor desta. Uma vez, que como são concessões publicas deveriam agir em favor do bem comum , em favor do publico e na promoção ao desenvolvimento deste. E não como hoje é feito, agindo em torno de ideologias sectárias e excludentes, na manipulação das massas , entre outros aspectos e episódios vergonhosos da História do Brasil que renderiam enormes discussões , e não caberiam nesta humilde postagem. Em resumo:
Diga não a baixaria!
Diga não ao lixo televisivo que insiste em brotar!
Diga não a este desserviço, prestado por algumas emissoras!
Exija dela aquilo que ela cobra da sociedade: RESPONSABILIDADE!
Não exija menos de quem pode fazer mais!
Não dê sua audiência a quem não lhe respeita!
domingo, janeiro 02, 2011
Enquanto Isso...
Alguém com muita criatividade , tempo livre e viajando na aula. Fiz questão de fotografar antes do pessoal da limpeza chegar.
Constatação
Sobre o Ano Que Passou
O ano de 2010 finalmente chegou ao seu fim eu de 2011 se inicia. Muitas coisa me ocorream durante este ano, algumas boas e outras más.
Alguns bons amigos se foram pra nunca mais, outros apenas se distanciaram e me fizeram perceber o quanto é importante cultivar a amizade e dar a elas aquilo de que necessitam , bem como dizer o quanto a estimamos, podemos não ter uma segunda chance.
Por outro lado cultivar as amizades e a vida consiste em muitas vezes deixar as coisas, as pessoas, e o tempo passar, pois, quando tentamos manter as coisas de maneira forçosa , todos perdem , por que não abrem espaço para o novo.
O interessante é que isso trouxe uma porção de frutos na minha vida, ao quais ainda estou me acostumando. Afinal, mudar nem sempre é algo fácil e a transformação ocorre dia após dia.
Acredito que seja mais ou menos como nadar no mar. Algumas braçadas aqui e ali, esperar a onda certa, boiar e deixar a corrente fazer a sua parte.
Novamente o Rubiyat
"Estudei muito e tive mestres eminentes e me orgulhava dos meus progressos e triunfos.
Agora lembro-me do sábio que eu era: era como a água que toma a forma do vaso, como a fumaça ao vento."
Ao meditar nestas palavras de Omar khayyam sobre tudo o que tenho aprendido . Posto que de fato tenha realmente aprendido algo. Fico me questionando até que ponto pode-se ou não aprender algo no mundo Acadêmico, que por vezes , me parece (como sempre faz questão e frisar um colega) , uma fábrica de consenso.
O melhor aluno , não é o que de fato questiona, pergunta ou participa, antes, é aquele que melhor reflete o ego , ou como um papagaio repete aquilo que diz o seu mestre.
Isto é , não consiste naquilo que acredito ser o mais precioso e importante: que consiste naquilo que é a essência do artesanato, ou seja, aprender a técnica , à princípio imitar o mestre para aprender como se faz e depois “esquecer” o que se aprendeu , seguir em frente e construir sua própria técnica, seu próprio caminho “naquela estrada não trilhada”.
Contudo, a realidade é bem diversa, daquilo que se espera ou se deseja. Se passa numa repetição infinda e massificada de fórmulas e de caminhos , que principiam e findam em lugares comuns. E forçosamente por um acaso ou outro eu neles.
Palavras Soltas Num Dia de Fúria
O sorriso franco e aberto:
Não reajo bem com pessoas boazinhas, aliás; tenho medo desta gente.
Gente sempre disposta:
Detesto puxa-sacos ou demonstrações de puxa-saquismo.
A resignação forçada:
Detesto fingir felicidade , quando não estou nem feliz e nem satisfeito.
A falsa modéstia:
Detesto contar vantagem e quem conta.
Exigir sem retribuir:
Detesto ser exigente e gente exigente.
Detesto ver as pessoas que gosto ficarem chateadas comigo por causa disto
Penso que isso é um saco!
Que droga! Sou apenas humano!
"Palavras ditas , são como flechas lançadas, não tem volta."
Por isso mesmo sendo humano , gosto de meditar sobre o que digo.
Nota V
"Estudei muito e tive mestres eminentes
e me orgulhava dos meus progressos e triunfos.
Agora lembro-me do sábio que eu era: era como a água
que toma a forma do vaso, como a fumaça ao vento."
Omar Khayyam