domingo, novembro 30, 2008

Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você. Jean Paul Sartre

Dia desses ao conversar com amigos, surgiu uma discussão à respeito de porque nas adversidades surgem os poetas e escritores? Fiquei meditativo! Pensei comigo que de uma maneira geral cada pessoa tem seu modo de reagir aos reveses da vida, os pessimistas de maneira geral ficam de mal com a vida e com o mundo, fazem loucuras como aquelas que vemos todos os dias nos telejornais e assim por diante. Já os otimistas (categoria na qual me encaixo) preferem transformar a dor e as adversidades em prosa e poesia, não se deixam limitar por eles, nem se vangloriam pelos pequenos momentos de vitória, os veem como de fato são, impostores! Na verdade busca aprender na derrota, a fim de melhorar-se como pessoa e não se deixa cegar pelo brilho ilusório dos pequenos momentos de felicidade, mas, buscar a partir destes dois fatores edificar algo mais forte e verdadeiro. Portanto, o otimista não se deixa abater, junta os pedaços e segue em frente, são estes os que escrevem as prosas e as poesias e as utilizam como meio de seguir em frente! Transformam a dor em flor e os júbilos momentâneos em pequenas gotas de orvalho, que como tal, devem ao seu turno desabrochar, fazendo a flor se abrir para a vida e o orvalho desaparecer aos primeiros raios luminosos e quentes do sol.

Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você. Jean Paul Sartre

Dia desses ao conversar com amigos, surgiu uma discussão à respeito de porque nas adversidades surgem os poetas e escritores? Fiquei meditativo! Pensei comigo que de uma maneira geral cada pessoa tem seu modo de reagir aos reveses da vida, os pessimistas de maneira geral ficam de mal com a vida e com o mundo, fazem loucuras como aquelas que vemos todos os dias nos telejornais e assim por diante. Já os otimistas (categoria na qual me encaixo) preferem transformar a dor e as adversidades em prosa e poesia, não se deixam limitar por eles, nem se vangloriam pelos pequenos momentos de vitória, os vê como de fato são, impostores! Na verdade busca aprender na derrota, a fim de melhorar-se como pessoa e não se deixa cegar pelo brilho ilusório dos pequenos momentos de felicidade, mas, buscar a partir destes dois fatores edificar algo mais forte e verdadeiro. Portanto, o otimista não se deixa abater, junta os pedaços e segue em frente, são estes os que escrevem as prosas e as poesias e as utilizam como meio de seguir em frente! Transformam a dor em flor e os júbilos momentâneos em pequenas gotas de orvalho que como tal devem ao seu turno desabrocharem fazendo a flor se abrir para a vida e o orvalho desaparecer aos primeiros raios luminosos e quentes do sol.

Canção da Semana:Grupo Revelação - Talvez





Canção da Semana:Grupo Revelação - Talvez





Cinema Paradiso


Passando em frente a uma banca de revistas, por um motivo qualquer, acabei por me lembrar de um filme que havia assistido já faz algum tempo chamado: “Cinema Paradiso”. Este filme é uma verdadeira jóia principalmente para quem gosta de cinema de verdade. É uma história muito sensível e poética sobre amor ao cinema, e toda vez me faz lembrar daquela sensação gostosa de ir ao cinema pela primeira vez , sentar-se em frente a grande tela, daquela magia especial que só ocorre naquele lugar especial.


O filme traz o seguinte enrredo: “Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. E ali Totó aprendeu a amar o cinema. Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. “


Tenho em minha lembrança um trecho do filme em especial em que o projetista do cinema dialoga com o menino, passagem esta que extrai do site A Hora do Lobo , e que pode ser lida logo abaixo.


“Um dia, um rei deu uma festa. Convidou as princesas mais belas do reino. Um soldado da guarda viu passar a filha do rei. Era a mais bela de todas. Ele se apaixonou, mas o que faria um pobre soldado diante da filha do rei?


Finalmente, um dia, conseguiu encontrá-la, e disse-lhe que não podia mais viver sem ela. Ela ficou tão impressionada por esse forte sentimento que respondeu ao soldado: "Se souber esperar 100 dias e 100 noites sob minha janela, então eu serei sua".


O soldado foi lá e esperou: 1 dia, 2 dias, 10, 20... todas as noites ela controlava da janela; ele não saía de lá: com chuva, vento ou neve... ele continuava lá. Os pássaros sujavam a sua cabeça, as abelhas o comiam vivo... mas ele não se mexia.


Depois de 90 noites, ele estava todo ressecado e branco. Lágrimas escorriam-lhe dos olhos, e ele não podia segurá-las, pois não tinha mais forças nem para dormir. E a princesa continuva a olhar para ele.


Quando chegou a 99ª noite, o soldado se levantou, pegou a cadeira e foi embora.


Sim, no finalzinho.


E não me pergunte o significado disso, porque eu não sei. Se entender, explique-me você.”


Cinema Paradiso



Passando em frente a uma banca de revistas, por um motivo qualquer, acabei por me lembrar de um filme que havia assistido já faz algum tempo chamado: “Cinema Paradiso”. Este filme é uma verdadeira jóia principalmente para quem gosta de cinema de verdade. É uma história muito sensível e poética sobre amor ao cinema, e toda vez me faz lembrar daquela sensação gostosa de ir ao cinema pela primeira vez , sentar-se em frente a grande tela, daquela magia especial que só ocorre naquele lugar especial.

O filme traz o seguinte enrredo: “Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. E ali Totó aprendeu a amar o cinema. Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. “


Tenho em minha lembrança um trecho do filme em especial em que o projetista do cinema dialoga com o menino, passagem esta que extrai do site A Hora do Lobo , e que pode ser lida logo abaixo.


“Um dia, um rei deu uma festa. Convidou as princesas mais belas do reino. Um soldado da guarda viu passar a filha do rei. Era a mais bela de todas. Ele se apaixonou, mas o que faria um pobre soldado diante da filha do rei?


Finalmente, um dia, conseguiu encontrá-la, e disse-lhe que não podia mais viver sem ela. Ela ficou tão impressionada por esse forte sentimento que respondeu ao soldado: "Se souber esperar 100 dias e 100 noites sob minha janela, então eu serei sua".


O soldado foi lá e esperou: 1 dia, 2 dias, 10, 20... todas as noites ela controlava da janela; ele não saía de lá: com chuva, vento ou neve... ele continuava lá. Os pássaros sujavam a sua cabeça, as abelhas o comiam vivo... mas ele não se mexia.


Depois de 90 noites, ele estava todo ressecado e branco. Lágrimas escorriam-lhe dos olhos, e ele não podia segurá-las, pois não tinha mais forças nem para dormir. E a princesa continuva a olhar para ele.


Quando chegou a 99ª noite, o soldado se levantou, pegou a cadeira e foi embora.


Sim, no finalzinho.


E não me pergunte o significado disso, porque eu não sei. Se entender, explique-me você.”



quinta-feira, novembro 27, 2008

Reflexão:

"Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decorre sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores."
William Shakespeare

Reflexão:

"Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decorre sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores."
William Shakespeare

quarta-feira, novembro 26, 2008

Promessas

Por que será que não consigo cumprir minhas promessas?

Penso que prometer algo a si mesmo é coisa séria!


Prometi por exemplo que ia dormir cedo, mas, não consigo,


Prometi que ia correr pela manhã, e só de pensar fico cansado,


Prometi virar a pagina e não pensar em você, mas, a cada passo lá estou,


Há! Como é leviano meu coração!


Há!Como é boba minha ilusão!


Há! Mas, como é bom ter esperança no amanhã!


Há! Ter fé no hoje!


E sonhar sem se cansar!


Planejar sonhos de papel,


Deixa-los flutuar ao sabor do vento,


E mesmo os vendo serem destruídos pelos ventos da vida,


Voltar ao começo , para  reconstruí-los mais fortes e mais bonitos!


Talvez seja isso mesmo?!


Fazer promessas a si mesmo e obrigar-se a cumpri-las, talvez seja como criar muros,


Fechar-se as diversas possibilidades que a vida oferece,


Desistir de vários sonhos!


Portanto, quero pontes, miríades de pontes, mesmo que não levem a lugar algum!


Quero ter e dar a oportunidade do eterno recomeço!


E se não der?!


A vida é assim mesmo!


A gente levanta, sacode a poeira da à volta por cima!


Afinal construí pontes e não muros!


De maneira que um corredor mais estreito ou uma travessa mais sombria, não são o fim de tudo!


É apenas um outro lado da vida!


E no fim das contas, às vezes é tão bom quebrar uma regra e ver a vida de verdade!


O maior pecado a se cometer é ser rigoroso demais consigo mesmo e com os outros!


Perdoar-se e perdoar faz tão bem a alma, quanto quebrar algumas promessas!

Promessas

Por que será que não consigo cumprir minhas promessas?

Penso que prometer algo a si mesmo é coisa séria!


Prometi por exemplo que ia dormir cedo, mas, não consigo,


Prometi que ia correr pela manhã, e só de pensar fico cansado,


Prometi virar a pagina e não pensar em você, mas, a cada passo lá estou,


Há! Como é leviano meu coração!


Há!Como é boba minha ilusão!


Há! Mas, como é bom ter esperança no amanhã!


Há! Ter fé no hoje!


E sonhar sem se cansar!


Planejar sonhos de papel,


Deixa-los flutuar ao sabor do vento,


E mesmo os vendo serem destruídos pelos ventos da vida,


Voltar ao começo , para  reconstruí-los mais fortes e mais bonitos!


Talvez seja isso mesmo?!


Fazer promessas a si mesmo e obrigar-se a cumpri-las, talvez seja como criar muros,


Fechar-se as diversas possibilidades que a vida oferece,


Desistir de vários sonhos!


Portanto, quero pontes, miríades de pontes, mesmo que não levem a lugar algum!


Quero ter e dar a oportunidade do eterno recomeço!


E se não der?!


A vida é assim mesmo!


A gente levanta, sacode a poeira da à volta por cima!


Afinal construí pontes e não muros!


De maneira que um corredor mais estreito ou uma travessa mais sombria, não são o fim de tudo!


É apenas um outro lado da vida!


E no fim das contas, às vezes é tão bom quebrar uma regra e ver a vida de verdade!


O maior pecado a se cometer é ser rigoroso demais consigo mesmo e com os outros!


Perdoar-se e perdoar faz tão bem a alma, quanto quebrar algumas promessas!

A Experiência de Escrever




A experiência de escrever tem se tornado uma coisa muito importante para mim. Isso ocorre em grande parte pelo fato de ser uma pessoa muito introspectiva. À grosso modo escrever é entre outros aspectos, o ato de dispir-se entre várias outras coisas. É deixar-se entrever através das palavras escritas ,aquilo que não é claro ou expresso adequadamente pelo que é dito e o não dito. É algo de vital importância que ajuda a refletir sobre muitos aspectos do ser, é um espelho da alma. Um espelho que ajuda a vislumbrar o interior além do que pode ser visto, é dialogar com a essência, pois, o exterior é muito enganoso.


Algumas vezes, vejo a mim mesmo como um lago calmo e tranquilo na sua superfície, mas, denso, revolto e profundo sob o espelho de água que se apresenta à visão de todos. Em outros termos é um dos grandes desafios que enfrento (embora existam outros de igual ou maior valor , na vida à fora) , o que até certo ponto parece uma enorme bobagem. No entanto dar-se a conhecer deste modo aos outros expõe não apenas as virtudes, como também os medos e fraquezas, de maneira que se deve muitas vezes ,refrear os próprios impulsos ,para que os dedos não dêem a conhecer mais do que o necessário. Portanto, cuidado com o que se escreve e como se escreve, nunca é demais. Por outro lado ajuda no auto-conhecimento, e mesmo a repensar o ato de pensar , na medida em que a escrita  ajuda a obter um panorama de si próprio.

A Experiência de Escrever




A experiência de escrever tem se tornado uma coisa muito importante para mim. Isso ocorre em grande parte pelo fato de ser uma pessoa muito introspectiva. À grosso modo escrever é entre outros aspectos, o ato de dispir-se entre várias outras coisas. É deixar-se entrever através das palavras escritas ,aquilo que não é claro ou expresso adequadamente pelo que é dito e o não dito. É algo de vital importância que ajuda a refletir sobre muitos aspectos do ser, é um espelho da alma. Um espelho que ajuda a vislumbrar o interior além do que pode ser visto, é dialogar com a essência, pois, o exterior é muito enganoso.


Algumas vezes, vejo a mim mesmo como um lago calmo e tranquilo na sua superfície, mas, denso, revolto e profundo sob o espelho de água que se apresenta à visão de todos. Em outros termos é um dos grandes desafios que enfrento (embora existam outros de igual ou maior valor , na vida à fora) , o que até certo ponto parece uma enorme bobagem. No entanto dar-se a conhecer deste modo aos outros expõe não apenas as virtudes, como também os medos e fraquezas, de maneira que se deve muitas vezes ,refrear os próprios impulsos ,para que os dedos não dêem a conhecer mais do que o necessário. Portanto, cuidado com o que se escreve e como se escreve, nunca é demais. Por outro lado ajuda no auto-conhecimento, e mesmo a repensar o ato de pensar , na medida em que a escrita  ajuda a obter um panorama de si próprio.

domingo, novembro 23, 2008

Canção da Semana: Donny Hathaway - Song for you







Uma canção para você

Eu estive em muitos lugares na minha vida e tempo
Eu cantei muitas canções, eu fiz muitas rimas ruins
Eu interpretei minha vida em palcos com dez mil pessoas
Assistindo
Mas nós estamos sozinhos agora e
Eu estou cantando uma canção para você
Eu sei que sua imagem de mim é o que eu espero ser,
Eu te tratei mal
Mas, garota, você não consegue ver isso?
Não tem ninguém mais importante pra mim
Então, querida, você não consegue ver através de mim?
Porque nós estamos sozinhos agora
E eu estou cantando minha canção pra você,
Você me ensinou segredos preciosos
A verdade retendo nada, você veio na frente
Quando eu estava me escondendo, mas agora eu estou muito melhor
Então, se minhas palavras não se juntam, ouça a melodia
Porque meu amor está escondido em algum lugar
Eu amo você em um lugar onde não tem espaço ou tempo,
Eu amo você pela minha vida
Você é minha amiga, e quando minha vida acabar
Lembre-se de quando nós estivemos juntos
Nós estávamos sozinhos e eu estava cantando minha canção para
Você
E quando minha vida acabar, lembre-se de quando nós estivemos
Juntos
Nós estávamos sozinhos e eu estava cantando minha canção para
Você
Para você

Canção da Semana: Donny Hathaway - Song for you







Uma canção para você

Eu estive em muitos lugares na minha vida e tempo
Eu cantei muitas canções, eu fiz muitas rimas ruins
Eu interpretei minha vida em palcos com dez mil pessoas
Assistindo
Mas nós estamos sozinhos agora e
Eu estou cantando uma canção para você
Eu sei que sua imagem de mim é o que eu espero ser,
Eu te tratei mal
Mas, garota, você não consegue ver isso?
Não tem ninguém mais importante pra mim
Então, querida, você não consegue ver através de mim?
Porque nós estamos sozinhos agora
E eu estou cantando minha canção pra você,
Você me ensinou segredos preciosos
A verdade retendo nada, você veio na frente
Quando eu estava me escondendo, mas agora eu estou muito melhor
Então, se minhas palavras não se juntam, ouça a melodia
Porque meu amor está escondido em algum lugar
Eu amo você em um lugar onde não tem espaço ou tempo,
Eu amo você pela minha vida
Você é minha amiga, e quando minha vida acabar
Lembre-se de quando nós estivemos juntos
Nós estávamos sozinhos e eu estava cantando minha canção para
Você
E quando minha vida acabar, lembre-se de quando nós estivemos
Juntos
Nós estávamos sozinhos e eu estava cantando minha canção para
Você
Para você

Coisas que Esquecemos!


E falando em Antoine de Saint-Exupéry.... Dias atrás tratava com amigos a respeito de uma singela chamada “O Pequeno Príncipe” do escritor Antoine de Saint-Exupéry , alguns o definem como um livro infantil. Tive a oportunidade de lê-lo há alguns anos atrás, foi uma leitura que me deixou muitas boas impressões e marcou-me muito! Marcou-me por ser uma obra extremamente profunda em muito sentidos e pela simplicidade. As coisas belas geralmente não precisam ser complicadas e de difícil leitura. Um trecho em particular me chama bastante atenção que é o dialogo entre o menino e a raposa, porque me fez lembrar que no decorrer da vida esquecemos muitas coisas importantes, por este motivo quando o vi neste blog resolvi publica-lo aqui também!


O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA
Então a raposa apareceu.
- "Bom dia", disse a raposa.
- "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."
- "Eu sou uma raposa", disse a raposa.
- "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste."
- "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada."
- "O que significa isso - cativar?"- "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços." "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós precisaremos um do outro".


A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
- "Por favor cativa-me."
- "O que eu devo fazer para cativar você?", perguntou o Pequeno Príncipe.
- "Você deve ser muito paciente", disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."


No dia seguinte o principezinho voltou.
- "Teria sido melhor voltares à mesma hora", disse a raposa. "Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos".


Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.
- "Oh!", disse a raposa. "Eu vou chorar".
- "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse". - "Adeus", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."

Coisas que Esquecemos!


E falando em Antoine de Saint-Exupéry.... Dias atrás tratava com amigos a respeito de uma singela chamada “O Pequeno Príncipe” do escritor Antoine de Saint-Exupéry , alguns o definem como um livro infantil. Tive a oportunidade de lê-lo há alguns anos atrás, foi uma leitura que me deixou muitas boas impressões e marcou-me muito! Marcou-me por ser uma obra extremamente profunda em muito sentidos e pela simplicidade. As coisas belas geralmente não precisam ser complicadas e de difícil leitura. Um trecho em particular me chama bastante atenção que é o dialogo entre o menino e a raposa, porque me fez lembrar que no decorrer da vida esquecemos muitas coisas importantes, por este motivo quando o vi neste blog resolvi publica-lo aqui também!



O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA
Então a raposa apareceu.
- "Bom dia", disse a raposa.
- "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."
- "Eu sou uma raposa", disse a raposa.
- "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste."
- "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada."
- "O que significa isso - cativar?"- "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços." "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós precisaremos um do outro".

A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:
- "Por favor cativa-me."
- "O que eu devo fazer para cativar você?", perguntou o Pequeno Príncipe.
- "Você deve ser muito paciente", disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."

No dia seguinte o principezinho voltou.
- "Teria sido melhor voltares à mesma hora", disse a raposa. "Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos".

Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.
- "Oh!", disse a raposa. "Eu vou chorar".
- "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse". - "Adeus", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."

O Garoto e a Rosa




Sintia-se como o menino de Exupéry!


Na ânsia de finalmente conquistar a sua rosa!


A rosa que por ser rosa ignorava a afeição do pequeno garoto!


Por vezes o feria com seus espinhos sem dar-se conta disto!


Logo ele que vivia tão sozinho em seu pequeno mundo e só tinha por companheira a rosa.


Embora ela nem se desse conta disto.


Fez de tudo para conquistá-la e ainda o faz!


Não pôde ignorá-la mesmo que assim o quisesse!



Afinal, o coração de menino é cheio de esperanças e fantasias!

E ao final de tudo! Muitas vezes é apenas isto o que lhe resta...

O Garoto e a Rosa




Sintia-se como o menino de Exupéry!


Na ânsia de finalmente conquistar a sua rosa!


A rosa que por ser rosa ignorava a afeição do pequeno garoto!


Por vezes o feria com seus espinhos sem dar-se conta disto!


Logo ele que vivia tão sozinho em seu pequeno mundo e só tinha por companheira a rosa.


Embora ela nem se desse conta disto.


Fez de tudo para conquistá-la e ainda o faz!


Não pôde ignorá-la mesmo que assim o quisesse!



Afinal, o coração de menino é cheio de esperanças e fantasias!

E ao final de tudo! Muitas vezes é apenas isto o que lhe resta...

Mudar



imagem-056Corria e corria muito! Como corria aquele camarada! Trilhava velozmente seu caminho sem sequer sentir. Tudo o que via à sua frente era apenas uma longa estrada. Estrada deserta, fria e árida. Não tinha parceiros de corrida, aliás, por vezes apareciam alguns companheiros que o acompanhavam por breves minutos, pois, também se achavam entretidos na veloz corrida, para destino ignorado, já que cada um corria por um motivo diferente, por um objetivo diferente. Isto se sucedia de tal forma que não prestava mais atenção ao seu redor, não via cor, nem perfume, nem nada, apenas deserto, frio e aridez, assim prosseguia seus dias e sua marcha. Havia ele se desenvolvido de tal forma naquela marcha que nem sentia mais seus pés tocando o solo, nem o céu sobre sua cabeça, estava no limiar! Perdera-se ao longo do caminho não sabia mais aonde e nem onde se encontrava e o lugar ao qual desejava chegar, prosseguia deste modo sem objetivo, então, corria por correr! Solitário e sem alento e repouso para seu corpo e sua alma, assim, continuou! imagem-043

Mas, então!  Eis que de súbito algo de maravilhoso lhe ocorreu! Encontrou algo em seu caminho que fez com que reduzisse sua frenética jornada. A principio não era uma coisa vista como objeto de grande valor pelos outros corredores, que muito brevemente passavam por ele, e estes apenas para zombá-lo! O que teria feito este corredor deter-se tão demoradamente?! Tratava-se de uma singela e bela flor que embora muito simples, era dotada de um irresistível perfume e doçura sem par! Entretanto não pode tomá-la para si, pode apenas admira-la! Mas, não pode deixar de reparar em si na mudança que esta flor havia operado. Já não tinha mais tanta pressa passou então a caminhar à passos leves e tranqüilos! A caminhada e o caminho pareciam-lhe mais leves e amistosos. De súbito um outro ânimo encheu-lhe o espírito! A estrada agora estava mais colorida, enfeitada e afável. Sentia agora a brisa de verão tocar-lhe o corpo e o perfume das flores que rodeavam o caminho. Logicamente que o desejo de correr não o havia deixado completamente e nem todo o caminho havia tornado-se totalmente amistoso. Sabia por experiência que este era cheio de pedras e de altas montanhas e que estas podiam ser precedidas de outras, mais tortuosas! Optou por não se deixar abater por isso! Agora tinha novo ânimo e procurava por aquilo que realmente lhe faltava, uma coisa que pertencia apenas a ele, o objetivo para sua jornada e que permaneceria oculto em seu coração. Caminhando em seu passo lento ele seguiu encontrando os demais corredores, e estes ainda correndo! Ultrapassou-os facilmente seguindo seu ritmo suave. Já estavam exaustos da peregrinação sem sentido e mesmo assim insistiam. Ficou triste por eles, tentou ajuda-los. Pensou consigo mesmo que não poderia auxiliá-los porque cada corrida é uma corrida e que cada corredor é único e que os objetivos e caminhos trilhados por cada um são escolhas pessoais de maneira que qualquer conselho seria inútil, portanto, seguiu o seu destino.





Mudar



imagem-056Corria e corria muito! Como corria aquele camarada! Trilhava velozmente seu caminho sem sequer sentir. Tudo o que via à sua frente era apenas uma longa estrada. Estrada deserta, fria e árida. Não tinha parceiros de corrida, aliás, por vezes apareciam alguns companheiros que o acompanhavam por breves minutos, pois, também se achavam entretidos na veloz corrida, para destino ignorado, já que cada um corria por um motivo diferente, por um objetivo diferente. Isto se sucedia de tal forma que não prestava mais atenção ao seu redor, não via cor, nem perfume, nem nada, apenas deserto, frio e aridez, assim prosseguia seus dias e sua marcha. Havia ele se desenvolvido de tal forma naquela marcha que nem sentia mais seus pés tocando o solo, nem o céu sobre sua cabeça, estava no limiar! Perdera-se ao longo do caminho não sabia mais aonde e nem onde se encontrava e o lugar ao qual desejava chegar, prosseguia deste modo sem objetivo, então, corria por correr! Solitário e sem alento e repouso para seu corpo e sua alma, assim, continuou! imagem-043

Mas, então!  Eis que de súbito algo de maravilhoso lhe ocorreu! Encontrou algo em seu caminho que fez com que reduzisse sua frenética jornada. A principio não era uma coisa vista como objeto de grande valor pelos outros corredores, que muito brevemente passavam por ele, e estes apenas para zombá-lo! O que teria feito este corredor deter-se tão demoradamente?! Tratava-se de uma singela e bela flor que embora muito simples, era dotada de um irresistível perfume e doçura sem par! Entretanto não pode tomá-la para si, pode apenas admira-la! Mas, não pode deixar de reparar em si na mudança que esta flor havia operado. Já não tinha mais tanta pressa passou então a caminhar à passos leves e tranqüilos! A caminhada e o caminho pareciam-lhe mais leves e amistosos. De súbito um outro ânimo encheu-lhe o espírito! A estrada agora estava mais colorida, enfeitada e afável. Sentia agora a brisa de verão tocar-lhe o corpo e o perfume das flores que rodeavam o caminho. Logicamente que o desejo de correr não o havia deixado completamente e nem todo o caminho havia tornado-se totalmente amistoso. Sabia por experiência que este era cheio de pedras e de altas montanhas e que estas podiam ser precedidas de outras, mais tortuosas! Optou por não se deixar abater por isso! Agora tinha novo ânimo e procurava por aquilo que realmente lhe faltava, uma coisa que pertencia apenas a ele, o objetivo para sua jornada e que permaneceria oculto em seu coração. Caminhando em seu passo lento ele seguiu encontrando os demais corredores, e estes ainda correndo! Ultrapassou-os facilmente seguindo seu ritmo suave. Já estavam exaustos da peregrinação sem sentido e mesmo assim insistiam. Ficou triste por eles, tentou ajuda-los. Pensou consigo mesmo que não poderia auxiliá-los porque cada corrida é uma corrida e que cada corredor é único e que os objetivos e caminhos trilhados por cada um são escolhas pessoais de maneira que qualquer conselho seria inútil, portanto, seguiu o seu destino.





domingo, novembro 16, 2008

Difícil de Expressar

Sinto-me estranho!


Que sensação é essa?!


Não pode ser o que estou pensando!


Sim! É justamente isso!


É o amor!


Amor?!


Isso não é amor ! É sofrimento!


E trouxe consigo a solidão!


Solidão e saudades que não me abandonam!


Dizem que o amor é um belo sentimento!


Para mim de belo não tem nada!


Sinto-me envenenado!


Doente e perdido!


Fazendo “poesiazinhas”, tolas!


Esperando que você venha me dar à mão!


Mas, você vê isto tudo e nada faz!


Parece deliciar-se com a minha dor!


Talvez por que você adore colecionar amores!


Faz bem ao seu ego!


Sente-se forte, bonita, maravilhosa, coisa e tal!


De fato você é todas estas coisas...


Mas, excesso de amor próprio é egocentrismo!


E a vida não perdoa os egoístas!


Espero que ela te perdoe...


Pois, cansei-me de esperar, e esperar!


De não conseguir pensar em mais nada!


Ontem fui assaltado por lembranças tuas!


Travei! Tentei pensar em outras coisas... Mas a dor me alcançou!


E não tive aonde me esconder!


Ela se chegou e foi ficando sem pedir licença!


Estou dialogando com ela a fim de mandá-la embora.


Ela está resistente! Mas, eu sou mais!


E assim que ela se distrair vou passá-la fora!


Neste momento vou voltar a sorrir!


E vou poder finalmente lhe dizer Adeus sem lágrimas no olhar!


E talvez neste dia quando eu finalmente for embora, quem sabe, talvez você sinta saudades minhas!


Difícil de Expressar

Sinto-me estranho!


Que sensação é essa?!


Não pode ser o que estou pensando!


Sim! É justamente isso!


É o amor!


Amor?!


Isso não é amor ! É sofrimento!


E trouxe consigo a solidão!


Solidão e saudades que não me abandonam!


Dizem que o amor é um belo sentimento!


Para mim de belo não tem nada!


Sinto-me envenenado!


Doente e perdido!


Fazendo “poesiazinhas”, tolas!


Esperando que você venha me dar à mão!


Mas, você vê isto tudo e nada faz!


Parece deliciar-se com a minha dor!


Talvez por que você adore colecionar amores!


Faz bem ao seu ego!


Sente-se forte, bonita, maravilhosa, coisa e tal!


De fato você é todas estas coisas...


Mas, excesso de amor próprio é egocentrismo!


E a vida não perdoa os egoístas!


Espero que ela te perdoe...


Pois, cansei-me de esperar, e esperar!


De não conseguir pensar em mais nada!


Ontem fui assaltado por lembranças tuas!


Travei! Tentei pensar em outras coisas... Mas a dor me alcançou!


E não tive aonde me esconder!


Ela se chegou e foi ficando sem pedir licença!


Estou dialogando com ela a fim de mandá-la embora.


Ela está resistente! Mas, eu sou mais!


E assim que ela se distrair vou passá-la fora!


Neste momento vou voltar a sorrir!


E vou poder finalmente lhe dizer Adeus sem lágrimas no olhar!


E talvez neste dia quando eu finalmente for embora, quem sabe, talvez você sinta saudades minhas!


segunda-feira, novembro 10, 2008

A Mudança Virá







Sempre gostei muito desta canção tradicional (estadunidense é claro rsrs) na bela voz de Sam Cooke e que foi calada a meu ver de modo tão vil, apesar disso resolvi apresenta-la aqui na voz do cantor Seal por se tratar de um vídeo clipe de boa qualidade e interpretação de igual valor. Por falta de uma tradução de boa qualidade da letra desta canção, resolvi fazer a minha própria com alguns recursos da internet, não ficou um primor, mas presta-se ao papel de passar a bela mensagem de luta existente na canção.



Eu nasci próximo ao rio, em uma pequena cabana.


Oh! E, como aquele rio, eu corro desde então.


Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas eu sei que uma mudança virá


Oh! Sim! Ela virá!



Tem sido difícil viver, e eu estou com medo de morrer.


Naturalmente não sei o que se passa lá do outro lado, no Céu.



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!



Eu vou ao cinema e quero ir ao centro da cidade


Lá todos me param e dizem: "não fique à toa por aí"



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!



Então me dirijo ao meu irmão


E eu digo irmão ajude-me: ”por favor,”


Mas ele apenas me agride


A fim de dobrar-me sobre o meu joelho


Houve momentos em que eu pensei
Eu não poderei durar muito


Mas, agora eu acho que estou pronto para enfrentar isso



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!

A Mudança Virá







Sempre gostei muito desta canção tradicional (estadunidense é claro rsrs) na bela voz de Sam Cooke e que foi calada a meu ver de modo tão vil, apesar disso resolvi apresenta-la aqui na voz do cantor Seal por se tratar de um vídeo clipe de boa qualidade e interpretação de igual valor. Por falta de uma tradução de boa qualidade da letra desta canção, resolvi fazer a minha própria com alguns recursos da internet, não ficou um primor, mas presta-se ao papel de passar a bela mensagem de luta existente na canção.



Eu nasci próximo ao rio, em uma pequena cabana.


Oh! E, como aquele rio, eu corro desde então.


Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas eu sei que uma mudança virá


Oh! Sim! Ela virá!



Tem sido difícil viver, e eu estou com medo de morrer.


Naturalmente não sei o que se passa lá do outro lado, no Céu.



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!



Eu vou ao cinema e quero ir ao centro da cidade


Lá todos me param e dizem: "não fique à toa por aí"



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!



Então me dirijo ao meu irmão


E eu digo irmão ajude-me: ”por favor,”


Mas ele apenas me agride


A fim de dobrar-me sobre o meu joelho


Houve momentos em que eu pensei
Eu não poderei durar muito


Mas, agora eu acho que estou pronto para enfrentar isso



Há! Quanto tempo, quanto tempo esperando.


Mas, eu sei que uma mudança virá.


Oh! Sim! Ela virá!

Novos Valores?!


Às vezes, me pego pensando... Que sonhos e desejos terão a nossa juventude ou as pessoas de um modo geral, no mundo ou no Brasil de hoje, será que existe alguma coisa ou ideologia que de certa forma guie as pessoas em direção a algo? É uma questão grandiosa! E o que tenho visto nos últimos tempos em nada reflete grandiosidade. Aliás, a mediocridade tem prosperado a passos largos! Passos de gigante! Passos que conduzem a um horizonte nada promissor. Algumas pessoas poderão olhar para este pequeno início de reflexão e dizer: ”Nem todos pensam igual ou tem os mesmos desejos” ou “Os valores mudaram”. Concordo em parte com estes argumentos, pois, de fato as pessoas realmente não são iguais e não tem o mesmo desejo e aí reside o primeiro problema que é o excesso de individualismo! As pessoas de certa forma, não se vêem como parte de alguma coisa ou pertencentes a uma sociedade (aqui entendida com S maiúsculo), o que tenho observado, embora, compreenda que tenha certo grau de generalização, é um tal de “salve-se quem puder”,onde o que importa é a satisfação individual e os outros são apenas os outros , tão desumanizados que estamos , que esquecemos que estes outros tem rosto , nome , identidade, necessidades, enfim alma! “Não posso resolver os problemas do mundo!” Concordo! Mas, se não pode resolver os problemas deve pelo menos fazer a minha parte ou se não quer fazer sua parte, não deve impedir os que assim desejam, dificultando seu caminho ou aumentando seu fardo. Quanto aos valores, quais são os novos valores? Fizeram uma nova humanidade? Um outro homem? O único valor que tenho observado é a cultura a futilidade e sobre tudo o mais desprezível de todos os desvalores o hedonismo, a idéia da “felicidade” ou “prazer” imediato aqui e agora sem se importar com o depois (o depois tratado aqui não é aquele remoto da bíblia , mas, o imediato) , travestido com um substantivo bonito chamado: atitude que alguns “espertos” tentam passar como um adjetivo ou qualidade do sujeito , e que na verdade é uma tentativa de valorar , encher , e dar forma a uma coisa tão abstrata como o termo, o vazio!


O que está se criando é uma sociedade de pessoas vazias, sem objetivos e sonhos concretos, pois, como dizia aquele velho ditado: “pra quem não sabe aonde vai qualquer vento serve”, em outras palavras sem sentido e nem direção! Ops! Sem sentido não! Existe sim um sentido e esse é determinado pelo vento do consumo ,da mediocridade e a burrice nos impulsionam para o alegre mundo da barbárie, onde a sociedade é dominada pelo império dos instintos, em que o que vale de fato não é o ser, mas, ter; e não importa o amar apenas o prazer. É um mundo triste!

Novos Valores?!


Às vezes, me pego pensando... Que sonhos e desejos terão a nossa juventude ou as pessoas de um modo geral, no mundo ou no Brasil de hoje, será que existe alguma coisa ou ideologia que de certa forma guie as pessoas em direção a algo? É uma questão grandiosa! E o que tenho visto nos últimos tempos em nada reflete grandiosidade. Aliás, a mediocridade tem prosperado a passos largos! Passos de gigante! Passos que conduzem a um horizonte nada promissor. Algumas pessoas poderão olhar para este pequeno início de reflexão e dizer: ”Nem todos pensam igual ou tem os mesmos desejos” ou “Os valores mudaram”. Concordo em parte com estes argumentos, pois, de fato as pessoas realmente não são iguais e não tem o mesmo desejo e aí reside o primeiro problema que é o excesso de individualismo! As pessoas de certa forma, não se vêem como parte de alguma coisa ou pertencentes a uma sociedade (aqui entendida com S maiúsculo), o que tenho observado, embora, compreenda que tenha certo grau de generalização, é um tal de “salve-se quem puder”,onde o que importa é a satisfação individual e os outros são apenas os outros , tão desumanizados que estamos , que esquecemos que estes outros tem rosto , nome , identidade, necessidades, enfim alma! “Não posso resolver os problemas do mundo!” Concordo! Mas, se não pode resolver os problemas deve pelo menos fazer a minha parte ou se não quer fazer sua parte, não deve impedir os que assim desejam, dificultando seu caminho ou aumentando seu fardo. Quanto aos valores, quais são os novos valores? Fizeram uma nova humanidade? Um outro homem? O único valor que tenho observado é a cultura a futilidade e sobre tudo o mais desprezível de todos os desvalores o hedonismo, a idéia da “felicidade” ou “prazer” imediato aqui e agora sem se importar com o depois (o depois tratado aqui não é aquele remoto da bíblia , mas, o imediato) , travestido com um substantivo bonito chamado: atitude que alguns “espertos” tentam passar como um adjetivo ou qualidade do sujeito , e que na verdade é uma tentativa de valorar , encher , e dar forma a uma coisa tão abstrata como o termo, o vazio!


O que está se criando é uma sociedade de pessoas vazias, sem objetivos e sonhos concretos, pois, como dizia aquele velho ditado: “pra quem não sabe aonde vai qualquer vento serve”, em outras palavras sem sentido e nem direção! Ops! Sem sentido não! Existe sim um sentido e esse é determinado pelo vento do consumo ,da mediocridade e a burrice nos impulsionam para o alegre mundo da barbárie, onde a sociedade é dominada pelo império dos instintos, em que o que vale de fato não é o ser, mas, ter; e não importa o amar apenas o prazer. É um mundo triste!

domingo, novembro 02, 2008

Enquanto isso...

Confira a bela interpretação da canção de James Carr "Dark end of the Street" na voz Andrew Strong neste trecho do filme: "The Commitments", cuja a história você pode obter mais informações aqui .

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=65GfSt75MVc]

Enquanto isso...

Confira a bela interpretação da canção de James Carr "Dark end of the Street" na voz Andrew Strong neste trecho do filme: "The Commitments", cuja a história você pode obter mais informações aqui .

[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=65GfSt75MVc]

Pensando em novos rumos!

Tenho escrito bastante durante estes dias, mas, pouca coisa de fato interessante para postar no blog. De maneira que preciso me desculpar com os  visitantes pelo excesso de choradeira dos ultimos dias(rsrs), sabe como é?! Bem! O importante é que estou pretendendo retornar com novas idéias, o que não é uma coisa muito fácil. Boas idéias não sugem do nada! Então vou dar uma pesquisada por aí e em breve espero retornar com novidades.

Pensando em novos rumos!

Tenho escrito bastante durante estes dias, mas, pouca coisa de fato interessante para postar no blog. De maneira que preciso me desculpar com os  visitantes pelo excesso de choradeira dos ultimos dias(rsrs), sabe como é?! Bem! O importante é que estou pretendendo retornar com novas idéias, o que não é uma coisa muito fácil. Boas idéias não sugem do nada! Então vou dar uma pesquisada por aí e em breve espero retornar com novidades.

Honestidade

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa.

Honestidade

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa.

Considerações


Considerações