domingo, novembro 30, 2008

Cinema Paradiso


Passando em frente a uma banca de revistas, por um motivo qualquer, acabei por me lembrar de um filme que havia assistido já faz algum tempo chamado: “Cinema Paradiso”. Este filme é uma verdadeira jóia principalmente para quem gosta de cinema de verdade. É uma história muito sensível e poética sobre amor ao cinema, e toda vez me faz lembrar daquela sensação gostosa de ir ao cinema pela primeira vez , sentar-se em frente a grande tela, daquela magia especial que só ocorre naquele lugar especial.


O filme traz o seguinte enrredo: “Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. E ali Totó aprendeu a amar o cinema. Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. “


Tenho em minha lembrança um trecho do filme em especial em que o projetista do cinema dialoga com o menino, passagem esta que extrai do site A Hora do Lobo , e que pode ser lida logo abaixo.


“Um dia, um rei deu uma festa. Convidou as princesas mais belas do reino. Um soldado da guarda viu passar a filha do rei. Era a mais bela de todas. Ele se apaixonou, mas o que faria um pobre soldado diante da filha do rei?


Finalmente, um dia, conseguiu encontrá-la, e disse-lhe que não podia mais viver sem ela. Ela ficou tão impressionada por esse forte sentimento que respondeu ao soldado: "Se souber esperar 100 dias e 100 noites sob minha janela, então eu serei sua".


O soldado foi lá e esperou: 1 dia, 2 dias, 10, 20... todas as noites ela controlava da janela; ele não saía de lá: com chuva, vento ou neve... ele continuava lá. Os pássaros sujavam a sua cabeça, as abelhas o comiam vivo... mas ele não se mexia.


Depois de 90 noites, ele estava todo ressecado e branco. Lágrimas escorriam-lhe dos olhos, e ele não podia segurá-las, pois não tinha mais forças nem para dormir. E a princesa continuva a olhar para ele.


Quando chegou a 99ª noite, o soldado se levantou, pegou a cadeira e foi embora.


Sim, no finalzinho.


E não me pergunte o significado disso, porque eu não sei. Se entender, explique-me você.”


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