Dia desses ao conversar com amigos, surgiu uma discussão à respeito de porque nas adversidades surgem os poetas e escritores? Fiquei meditativo! Pensei comigo que de uma maneira geral cada pessoa tem seu modo de reagir aos reveses da vida, os pessimistas de maneira geral ficam de mal com a vida e com o mundo, fazem loucuras como aquelas que vemos todos os dias nos telejornais e assim por diante. Já os otimistas (categoria na qual me encaixo) preferem transformar a dor e as adversidades em prosa e poesia, não se deixam limitar por eles, nem se vangloriam pelos pequenos momentos de vitória, os veem como de fato são, impostores! Na verdade busca aprender na derrota, a fim de melhorar-se como pessoa e não se deixa cegar pelo brilho ilusório dos pequenos momentos de felicidade, mas, buscar a partir destes dois fatores edificar algo mais forte e verdadeiro. Portanto, o otimista não se deixa abater, junta os pedaços e segue em frente, são estes os que escrevem as prosas e as poesias e as utilizam como meio de seguir em frente! Transformam a dor em flor e os júbilos momentâneos em pequenas gotas de orvalho, que como tal, devem ao seu turno desabrochar, fazendo a flor se abrir para a vida e o orvalho desaparecer aos primeiros raios luminosos e quentes do sol.
5 comentários:
devemos sempre aproveitar o que nos é ofertado, mesmo que não seja propriamente o que esperávamos, porém deve - se tentar ao menos aprender com essa situação e tirar dela o melhor possível. Já tive momentos de poetisa, que foram bons enquanto duraram, em muitos casos, escrever é como socar um travesseiro ou a parede, dói um pouco, mas a sensação é de libertação.
devemos sempre aproveitar o que nos é ofertado, mesmo que não seja propriamente o que esperávamos, porém deve - se tentar ao menos aprender com essa situação e tirar dela o melhor possível. Já tive momentos de poetisa, que foram bons enquanto duraram, em muitos casos, escrever é como socar um travesseiro ou a parede, dói um pouco, mas a sensação é de liberdade.
Escrever é sempre uma boa forma de dialogar consigo e com as coisas da vida.
Sim. O gênio Sartre tinha razão. Há muitos anos eu estava em dúvida se devia ou não mudar de profissão. Eu era vendedor comissionado de peças automotivas no varejo. Um mecânico que me enchia o saco com pecinhas miúdas apareceu na empresa e de modo sarcástico e irônico pediu uma peça grande a um colega que nunca fora importunado com as comprinhas inúteis. Na hora decidi mudar de profissão. E consegui. Foi o que eu fiz com o que ele fez comigo.
É verdade a vida é uma página em branco em muitos aspectos, e o que fazer com ela, algumas vezes ( pois nem sempre estamos no controle de tudo) depende da capacidade de decidirmos sobre o que devemos fazer dela.
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