Faltam algumas horas para o chamado “Ano Novo” se aproximar, e bem da verdade não observo a passagem de ano como algo tão especial assim, pois, nada muda verdadeiramente, mudam apenas os dias e o calendário e o mundo após tanto estardalhaço continuará o mesmo! Sei que parece uma visão sem graça e pouco otimista do mundo, prefiro pensar que sou pragmático e prático com relação a isso, coisa que não me impede de acompanhar com certo interesse as festas, as queimas de fogos (ao vivo ou na TV), bem como toda a comilança que se segue ao longo da comemoração. Vejo rostos meio etílicos com sorrisos e brilhos nos olhos igualmente alcoolizados, desejos sinceros ou fingidos de “Feliz Ano Novo!”, que se propagam pelas ruas nos gritos e berros dos bêbados e sãos da cidade. De fato as pessoas acreditam que a passagem de uma data para a outra tenha um efeito mágico, renovador de esperanças, chega a soar como coisa de segunda-feira, onde todos prometem que a partir daquele dia iniciarão coisas novas que serão diferentes, que farão coisas diferentes, criarão um mundo diferente, etc.. E por aí vai! As promessas se multiplicam e se perdem no esquecimento tão logo passa o porre. O que me parece e com certeza deve parecer a todos que a cada ano que se renova oferece a ilusão de metamorfose-se em folha branca de papel em que pudesse ser reescrita do zero, trazendo deste modo uma nova vida, mas, uma nova vida não surge assim de um estalo?! “É mais difícil desaprender do que aprender!” No entanto, mesmo que se falhe na tentativa é melhor tentar que permanecer passivo diante do mundo e das adversidades. Mas , que dizer a respeito de um ano que finda e outro que se inicia?
Bem! No meu caso este ano que termina trouxe uma série de mudanças algumas agradáveis, como reencontrar o prazer e o desejo de escrever, coisa que andei deixando de lado por muitos anos, os novos amigos que tive o prazer de conhecer, a paixão inesperada que me tomou de assalto e não se concretizou. Todas estas coisas tiveram enorme importância na minha vida, trouxeram grande prazer e muita dor, e antes que alguém diga:
- A dor ajuda a crescer e a tornar-nos mais fortes! Digo a este idiota, embora, tenha certa razão, o seguinte:
- Fique com a dor e com o crescimento eu prefiro ficar com a felicidade, já tive dores de cabeça o suficiente e uma boa dose de sofrimento!
Quanto ao “Ano Novo” que é o dia depois de hoje ou “o amanhã” que seja especialmente afável e confortante, que se for possível traga de volta os bons amigos que conheço todos com saúde e felizes, novos amigos para poder partilhar, vontade e inspiração para continuar escrevendo (junto com um dicionário atualizado da língua portuguesa), uma nova paixão (que se concretize, rsrs) , muitas mudanças ,.mas, tudo com muita alegria e prazer!
À todos desejo um Feliz “Ano Novo”!
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Ta meio batidinho , mas, quebra um pouco da melancolia!
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