domingo, fevereiro 15, 2009

"400 Contra 1 - Uma História do Comando Vermelho"





[caption id="" align="alignleft" width="128" caption="Multidão Aglomerada"]Multidão Aglomerada[/caption]

Hoje estava de bobeira dando uma volta pela cidade , quando de longe pude avistar uma grande movimentação de transeuntes com carros de policia muito aglomero , movimentação e curiosidade. A primeira coisa que imaginei foi: “Ta lá o corpo estendido no chão”, pois, as pessoas de um modo geral têm uma fascinação, bem como uma atração pelo bizarro, fato que me levou a juntar-se a multidão tamanha era a movimentação!

[caption id="" align="alignright" width="128" caption="Organização da Tomada"]Organização da Tomada[/caption]

Bem! O caso foi que, após, uma rápida circulada pelo local e para meu alívio não se tratava de nada demais, apesar dos carros de polícia, pois, estes se encontravam no local para dar suporte à gravação de um filme que terá, segundo as informações que pude obter, boa parte de suas cenas rodadas aqui em Curitiba.


A película em questão chama-se: "400 Contra 1 - Uma História do Comando Vermelho" segundo pude apurar com uma senhora que se encontrava presente no local, e que gentilmente prestou algumas informações, o que foi bastante oportuno, uma vez que ela estava envolvida, de certa forma com as gravações, pois, os veículos utilizados nas gravações, todos automóveis das décadas de 60 e 70, pertencem ao Clube Feminino de Automóveis Antigos e Especiais do Paraná, do qual ela faz parte, foram disponibilizados pelo clube em uma ação beneficente. Fato este, que faço questão de salientar , por que tão raro quanto um filme de projeção ser rodado nesta cidade é a solidariedade, já que os automóveis em questão foram disponibilizados para a produção em troca de cestas básicas, que devem ser doadas as instituições conveniadas, a esta entidade filantrópica.




[caption id="" align="alignleft" width="128" caption="Alguns veículos em cena."]Alguns veiculos em cena.[/caption]

Mas, retornando a história em questão, após, assuntar com alguém que estava envolvido na produção que o filme está quase na metade da produção, e se passa no Rio de Janeiro da década de 70, período da repressão militar, dos primeiros assaltos a banco, etc. e procura reconstituir a história do nascimento do Comando Vermelho (C.V.). O filme tem seu próprio blog que traz informações sobre a obra , existe também uma galeria de imagens no Flirk e por aí vai. O figurino e a gravação da cena que pude observar estavam bem bacanas e prometem ter vários episódios de ação , tendo por base o que pude ver da gravação.  É a tendência dos filmes brasileiros por uma fotografia , figurino, montagem e outros aspectos bem cuidados ,após, filmes como “Cidade de Deus” e “Carandirú”.





[caption id="" align="alignright" width="128" caption="Cena do assalto ao banco em andamento."]Cena de assalto ao banco em andamento.[/caption]

Tudo isso é muito bacana, o cinema nacional precisa retornar aos trilhos e ter boas produções, mas, agora fazendo minha crítica, embora, o filme não esteja acabado. E bem da verdade, a crítica não é  bem em relação a história (o filme) em questão. Mas, em relação ao tripé do cinema nacional que invariavelmente fica preso ao trinômio política-violência-miséria , isto sem falar no outro tripé , que é o eixo ou o “Brasil” mostrado nestas produções, que é composto pelo Nordeste miserável, São Paulo industrializado e produtor de mazelas sociais , Rio de Janeiro beleza , malandragem e violência e vez por outra , a Amazônia qualquer coisa! Penso que esta é uma visão muito reducionista do país , de sua população e cria um imaginário a meu ver capenga, de um lugar tão diverso e singular quanto é o Brasil. Alguns dirão que sou piegas ou no mínimo alienado, mas, não gosto do fato de que a pobreza miséria e as mazelas sejam objeto de diversão , é lógico que não desejo o oposto, o ufanismo besta e inconseqüente ,mas, sim, uma visão mais generosa, que mostre o caráter de nossa população ,que contemple esta diversidade e faça com que a população se veja refletida nas telas. Afinal somos um povo trabalhador, que na sua maioria respeita a lei, e não são o herói sem-caráter, nem o político corrupto, nem tão pouco o malandro que quer levar vantagem em tudo, embora, estas coisas existam de fato, e nosso país não seja um mar de flores, estes são estereótipos, não  regra.

Quanto ao filme em questão é aguardar, fora o meu ponto de vista, espero que o filme seja  legal ! Não posso esperar a hora de vê-lo no cinema, de preferência nas melhores e maiores salas, e não nas bibocas da vida , caso de muitas produções nacionais que são exposta a  públicos pequenos, em sala pequenas , alternativas ou pequenos festivais que você só descobre que ocorreram depois que tudo já passou .


Boa sorte a produção!  Longa vida ao Cinema Nacional e banana para os Diogos Minardis da vida que querem o fim deste meio tão importante para o país e fazem questão de atacá-lo com artigos bestas como: “O Brasil não precisa de cinema 19 Setembro de 2007” .


PS: Dei-me ao trabalho de salientar esta “pérola”, para que as pessoas possam ter consciência de como existe  um grande ódio pelo que é nosso , e gente com disposição para tentar destruir o que é bom! Pode até ser que seja uma (*), mas é nossa e de mais ninguém!

2 comentários:

Leandro disse...

Cara, quando vi o endereço original do Áudio, já fui esperando pelo pior. Sob os auspícios da Veja, só pode ser pilantragem.
O Diogo Mainardi tem uma capacidade fecal invejável: Ele caga pelo cu, caga pelos dedos (no teclado) e caga também pela boca!
Só sai merda daquele cara!
Outro dia caí na besteira de assistir um pedaço do programa do Jô, só por causa do Mainardi. Não sei o que me deu! Um entrevistador canastrão diante de um entrevistado ídem. Não agüentei até o final, meu fígado chiou.
E pensar que a Veja é a revista semanal mais lida no país...

professorhb disse...

Posso dizer apenas isso:
Primeiro: Veja Fede!
Segundo: A mãe do cretino está sempre grávida!