Vez por outra me apanho observando as luzes da cidade ao longe, perdidas na distância...
Piscam , riem , choram, faíscam, solitariamente....
Penso que as luzes são pessoas, cada qual no seu lugar, cada qual com sua dor...
Alegres?! Tristes?! Quem saberá!
O brilho indelével, suave, vigoroso nas noites frias da cidade.
E mesmo nas noites quentes e alegres lá estão elas, noite, após noite a brilhar!
Silenciosas, por vezes, se apagam, algumas pra nunca mais.
Mas, no nascer do dia são logo substituídas...
Afinal nada é insubstituível, a não ser pela impressão de que algo não está como costumava ser...
E como tudo na vida os dias passam e as pessoas passam por aquelas luzes sem se perguntar sobre seu valor, sua cor e a beleza, que estas (de fato) possuem.
Nem se dão conta do mistério insondável existente por traz de cada brilho!
Tudo se tornou trivial e uma luz é apenas uma luz, nada mais!
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