sexta-feira, janeiro 29, 2010
Eu, o Windows e o Linux,em: Tutoriais Me Mordam !
Pois é, então ! Estava em casa de férias em casa sem grana , sem ter o que fazer , sem amigos e ferrado! Procurei então algo para me ocupar . Lembrei o que o meu computador estava meio lento e precisava de uma ajeitadinha . Então mãos à obra!
Iniciei por uma boa limpeza da máquina , desliguei os cabos abri o case e tirei o pó. Até ai tudo bem sem problemas !
Resolvi fazer uma faxina de software , desfragmentei o computador , usei alguns programas para limpar arquivos temporários e etc.. E mesmo assim sem muito resultado , já que o meu computador continuava lento , pensei que o problema era o sistema operacional que é o velho “bom” Windows XP. O que me deixava com um problema em mãos o que fazer para dar uma “garibada” no meu e ao mesmo tempo me tornar menos dependente do Windows?
A resposta foi lógica , vou me virar com o Linux !
Aí surgiu outro problema , qual distribuição ?
Eu sei que muita gente tem a resposta na ponta da língua e iria me sugerir o Ubuntu ,mas, como sou teimoso e curioso resolvi dar uma sapeada pela web em busca de mais informações sobre as várias distribuições , acabei trombando com o Lubunto uma versão ainda em testes do Ubuntu e que não me levou a nada , pelo menos por enquanto! Faltam algumas coisas, mas, o sistema promete.
Bem, continuando a minha escolha dei uma olhadinha na ultima versão do Kurumin no Guia Do Hardware , que apesar de muito boa , foi descontinuada , uma grande perca !
Sobre o Kurumin vale fazer um parenteses para uma reflexão, sei que o autor já esplicou os seus motivos para o fim do projeto que vão desde o excesso de outras atividades como palestras , administração do site , entre outros aspectos , além de que pelo visto algumas pessoas acharam que a coisa já havia dado o que tinha de dar, que existiam outros projetos que davam conta de preencher a lacuna deixada pelo software e assim vai. Do meu ponto de vista penso que é um ponto a menos para o Linux e para o Brasil que ainda é muito dependente das coisas quem vem de fora , e não se trata apenas no que diz respeito a questão da produção de software , pois, esta é só uma parte da coisa, além disso existe o hardware , que é apenas montado aqui. De forma que o fim de qualquer iniciativa na produção de tecnologia de qualquer tipo no Brasil é sempre um passo para traz em muitos sentidos, sei também que o Kurumin não é o único produto tecnológico produzido no país , mas, sua falta com certeza em algum ponto será sentida. Fim do parenteses!
Retornado a questão principal que foi a escolha da versão do Linux adotada por mim , dei uma olhada nas versões da Conectiva, Suse ,entre outras , em vários sites , como Olinux, no Portal Do Linux , no Olhar Digital , entre outros.
Acabei por questões de praticidade optando pelo Ubuntu mesmo! :)
pois , bem escolhida a versão , fui atras de alguns tutoriais que me fornecessem boas informações a fim de ter produzir uma instalação, tranquila e sem complicações , olha daqui , olha aí, achei alguns tutoriais no YouTube , BaixaKi, comunidades do Linux e assim por diante. Sei que o Ubuntu possui a instalação no modo gráfico e coisa e tal ,mas, gosto de conhecer as minhas opções, como você deve ter notado.
Li os tutoriais , assisti explicações no YouTube , foi quase um e-learning! Então com uma ideia na cabeça e o computador em mãos , fui em busca do meu objetivo a dita instalação.
Tenta daqui , tenta dali , e nada de sucesso no particionamento do HD , já que o meu objetivo não era me desfazer completamente do Windows , mas, ter uma alternativa mais leve e estável , em resumo que travasse menos e não me desse tanta encheção de saco. Não funcionou!
Resolvi que se a instalação não saísse por bem ia ser na base da ignorância mesmo! Procurei por um particionador na rede e dei de cara com o Partition Magic , que era uma beleza e parecia que ia dar conta dos meus problemas , notem bem eu disse parecia!
Olhei os tutorias na internet , desfragmentei o meu disco rígido , instalei o programa e desci o sarrafo tudo ia bem. A coisa funcionava estava andando dentro dos conformes , a vida era boa! Até o computador reiniciar , aí o bicho começou a pegar e o que era apenas uma diversão para como dizia o Rogério Skilab: “Espantar o tédio e o vazio do existir!” , a coisa virou um inferno , foi daí que pensei comigo que deveria ter deixado a máquina sossegada e seguido o conselho do cantor e ter ido matar passarinho (brincadeirinha).
Por fim acabei vivendo uma verdadeira aventura ! Indo em busca de Lan Houses , para encontrar softwares ou tutoriais que pudessem me socorrer , já que o meu P.C. Nem iniciava, acabei achando até um Live Cd do Xp na internet , coisa de doido mesmo! Liguei para alguns conhecidos para ver se alguem poderia me socorrer com um HD para salvar minhas informações do computador e dei com os burros na agua .E como desfecho da história acabei tendo que formatar o HD e instalar novamente o “maledeto” e me dar por contente .
A experiência não foi das melhores,aliás , muito mau sucedida , e isto se devem a alguns fatores básicos:
*Não tinha espaço o suficiente no HD;
*Não observei os alertas enviados pelo instalador do Ubuntu;
*Não fiz backup do HD e nem das informações mais importantes, entre outros aspectos.
Em resumo cometi uma grande sequencia de besteiras e que só poderiam dar no que deram!
Você deve estar pensando que este post é quase uma anti-propaganda do Linux, na verdade é justamente ao contrário ,pois, o que ocorreu comigo é mais comum do que se pode imaginar , o que não é comum é assumir o erro , já que é mais fácil culpar a plataforma.
Quanto a mim, agora tenho uma nova empreitada, resgatar os dados do perdidos do HD e prosseguir na instalação do Linux .
Mas, por que insistir em algo que não funcionou ?
Pelo mesmo motivo pelo qual "não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta", isto é, é preciso diversificar e aumentar os meios, os usos e os conhecimentos sobre tecnologia , afinal não devemos ficar prisioneiros de uma opção única.
Eu, o Windows e o Linux,em: Tutoriais Me Mordam !
Pois é, então ! Estava em casa de férias em casa sem grana , sem ter o que fazer , sem amigos e ferrado! Procurei então algo para me ocupar . Lembrei o que o meu computador estava meio lento e precisava de uma ajeitadinha . Então mãos à obra!
Iniciei por uma boa limpeza da máquina , desliguei os cabos abri o case e tirei o pó. Até ai tudo bem sem problemas !
Resolvi fazer uma faxina de software , desfragmentei o computador , usei alguns programas para limpar arquivos temporários e etc.. E mesmo assim sem muito resultado , já que o meu computador continuava lento , pensei que o problema era o sistema operacional que é o velho “bom” Windows XP. O que me deixava com um problema em mãos o que fazer para dar uma “garibada” no meu e ao mesmo tempo me tornar menos dependente do Windows?
A resposta foi lógica , vou me virar com o Linux !
Aí surgiu outro problema , qual distribuição ?
Eu sei que muita gente tem a resposta na ponta da língua e iria me sugerir o Ubuntu ,mas, como sou teimoso e curioso resolvi dar uma sapeada pela web em busca de mais informações sobre as várias distribuições , acabei trombando com o Lubunto uma versão ainda em testes do Ubuntu e que não me levou a nada , pelo menos por enquanto! Faltam algumas coisas, mas, o sistema promete.
Bem, continuando a minha escolha dei uma olhadinha na ultima versão do Kurumin no Guia Do Hardware , que apesar de muito boa , foi descontinuada , uma grande perca !
Sobre o Kurumin vale fazer um parenteses para uma reflexão, sei que o autor já esplicou os seus motivos para o fim do projeto que vão desde o excesso de outras atividades como palestras , administração do site , entre outros aspectos , além de que pelo visto algumas pessoas acharam que a coisa já havia dado o que tinha de dar, que existiam outros projetos que davam conta de preencher a lacuna deixada pelo software e assim vai. Do meu ponto de vista penso que é um ponto a menos para o Linux e para o Brasil que ainda é muito dependente das coisas quem vem de fora , e não se trata apenas no que diz respeito a questão da produção de software , pois, esta é só uma parte da coisa, além disso existe o hardware , que é apenas montado aqui. De forma que o fim de qualquer iniciativa na produção de tecnologia de qualquer tipo no Brasil é sempre um passo para traz em muitos sentidos, sei também que o Kurumin não é o único produto tecnológico produzido no país , mas, sua falta com certeza em algum ponto será sentida. Fim do parenteses!
Retornado a questão principal que foi a escolha da versão do Linux adotada por mim , dei uma olhada nas versões da Conectiva, Suse ,entre outras , em vários sites , como Olinux, no Portal Do Linux , no Olhar Digital , entre outros.
Acabei por questões de praticidade optando pelo Ubuntu mesmo! :)
pois , bem escolhida a versão , fui atras de alguns tutoriais que me fornecessem boas informações a fim de ter produzir uma instalação, tranquila e sem complicações , olha daqui , olha aí, achei alguns tutoriais no YouTube , BaixaKi, comunidades do Linux e assim por diante. Sei que o Ubuntu possui a instalação no modo gráfico e coisa e tal ,mas, gosto de conhecer as minhas opções, como você deve ter notado.
Li os tutoriais , assisti explicações no YouTube , foi quase um e-learning! Então com uma ideia na cabeça e o computador em mãos , fui em busca do meu objetivo a dita instalação.
Tenta daqui , tenta dali , e nada de sucesso no particionamento do HD , já que o meu objetivo não era me desfazer completamente do Windows , mas, ter uma alternativa mais leve e estável , em resumo que travasse menos e não me desse tanta encheção de saco. Não funcionou!
Resolvi que se a instalação não saísse por bem ia ser na base da ignorância mesmo! Procurei por um particionador na rede e dei de cara com o Partition Magic , que era uma beleza e parecia que ia dar conta dos meus problemas , notem bem eu disse parecia!
Olhei os tutorias na internet , desfragmentei o meu disco rígido , instalei o programa e desci o sarrafo tudo ia bem. A coisa funcionava estava andando dentro dos conformes , a vida era boa! Até o computador reiniciar , aí o bicho começou a pegar e o que era apenas uma diversão para como dizia o Rogério Skilab: “Espantar o tédio e o vazio do existir!” , a coisa virou um inferno , foi daí que pensei comigo que deveria ter deixado a máquina sossegada e seguido o conselho do cantor e ter ido matar passarinho (brincadeirinha).
Por fim acabei vivendo uma verdadeira aventura ! Indo em busca de Lan Houses , para encontrar softwares ou tutoriais que pudessem me socorrer , já que o meu P.C. Nem iniciava, acabei achando até um Live Cd do Xp na internet , coisa de doido mesmo! Liguei para alguns conhecidos para ver se alguem poderia me socorrer com um HD para salvar minhas informações do computador e dei com os burros na agua .E como desfecho da história acabei tendo que formatar o HD e instalar novamente o “maledeto” e me dar por contente .
A experiência não foi das melhores,aliás , muito mau sucedida , e isto se devem a alguns fatores básicos:
*Não tinha espaço o suficiente no HD;
*Não observei os alertas enviados pelo instalador do Ubuntu;
*Não fiz backup do HD e nem das informações mais importantes, entre outros aspectos.
Em resumo cometi uma grande sequencia de besteiras e que só poderiam dar no que deram!
Você deve estar pensando que este post é quase uma anti-propaganda do Linux, na verdade é justamente ao contrário ,pois, o que ocorreu comigo é mais comum do que se pode imaginar , o que não é comum é assumir o erro , já que é mais fácil culpar a plataforma.
Quanto a mim, agora tenho uma nova empreitada, resgatar os dados do perdidos do HD e prosseguir na instalação do Linux .
Mas, por que insistir em algo que não funcionou ?
Pelo mesmo motivo pelo qual "não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta", isto é, é preciso diversificar e aumentar os meios, os usos e os conhecimentos sobre tecnologia , afinal não devemos ficar prisioneiros de uma opção única.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
Domínio Publico
Esta semana navegando pela internet na comunidade do Fallow Science, que é uma espécie de Orkut com QI e sem “miguxo”, acabei me deparando com o texto abaixo escrito pelo Michael B.C..
“Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
· e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!”
Esta notícia me deixou bastante preocupado ,pois, já conhecia o projeto e o havia utilizado algumas vezes para pesquisas pessoais , mas, não sabia de suas condições. Ao que parece este belo portal está jogado às moscas , por falta de divulgação, desconhecimento ou qualquer motivo que o valha, o que achei uma pena! Em um país que carece tanto de boas fontes de conhecimento. Sei que o meu site não é um dos grandes em matéria de visitação ou coisa assim, mas, acredito que a indiferença ou falta de ação , também não contribuem pra nada de maneira que resolvi postar aqui o texto encontrado na comunidade , bem como um link na barra ao lado para fazer uma propaganda do site.
Pode ser um esforço pequeno ,mas, não débil! E para finalizar citando Martin Luther King : “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Portanto, mãos à obra e quem puder que faça o seu barulho , eu estou fazendo o meu! :)
Domínio Publico
Esta semana navegando pela internet na comunidade do Fallow Science, que é uma espécie de Orkut com QI e sem “miguxo”, acabei me deparando com o texto abaixo escrito pelo Michael B.C..
“Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA
· e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!”
Esta notícia me deixou bastante preocupado ,pois, já conhecia o projeto e o havia utilizado algumas vezes para pesquisas pessoais , mas, não sabia de suas condições. Ao que parece este belo portal está jogado às moscas , por falta de divulgação, desconhecimento ou qualquer motivo que o valha, o que achei uma pena! Em um país que carece tanto de boas fontes de conhecimento. Sei que o meu site não é um dos grandes em matéria de visitação ou coisa assim, mas, acredito que a indiferença ou falta de ação , também não contribuem pra nada de maneira que resolvi postar aqui o texto encontrado na comunidade , bem como um link na barra ao lado para fazer uma propaganda do site.
Pode ser um esforço pequeno ,mas, não débil! E para finalizar citando Martin Luther King : “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Portanto, mãos à obra e quem puder que faça o seu barulho , eu estou fazendo o meu! :)
domingo, janeiro 24, 2010
O Peregrino
Hoje domingão , sem muito para fazer como de praxe , dei um pulinho na locadora para buscar algo interessante para ver. E acabei por sorte .conseguindo locar o filme “O Peregrinho” baseado no livro homônimo ,escrito no século XVII , pelo inglês John Bunyan.
A História basicamente se utiliza de um grande conjunto de alegorias e metáforas para descrever a saída da personagem (Christiano) do seu país, a terra da Destruição para a Cidade Celestial.
Basicamente trata-se de um livro e um filme com uma forte temática cristã. Coisa que certamente espantaria muita gente pelo seu conteúdo, para alguns visto como doutrinário. Coisa que o levaria simplesmente a torcer o nariz e virar as costas para o livro, filme ou seja qual for o meio pelo qual o livro em questão fosse divulgado .
O que do meu ponto de vista seria uma tremenda tolice e puro pré-conceito, uma vez que, a história em si é muito interessante e até poética.
Por outro lado procuro encara-la como uma obra para além da temática cristã e da poesia , pois, não trata apenas da jornada espiritual da personagem em si, mas, à sua maneira de estados mentais e até espirituais , que descrevem pelo menos para mim, muitos dos problemas e fases psicológicas existentes, nas pessoas que optam por uma mudança de mentalidade e de vida.
Tais como a compulsão de repetir, a negação, o ressentimento, a dificuldade imposta pelas mudanças de habito, etc... Bem como de temas que refletem questões de cunho social , como o peso da sociedade em relação a formação e determinação das preferencias do indivíduo e as dificuldades em romper esta barreira , entre muitas outras questões, que poderiam se traduzir em diversas obras , em relação ao estudo deste livro.
Se você se animou a ler o livro é só clicar sobre este link , baixar e ler o livro,mas, se estiver com preguiça pode simplesmente loca-lo e assisti-lo confortavelmente do sofá e tirar suas próprias conclusões.
Agora se você se interessou e pretende fazer uma leitura um pouco mais profunda , é legal ler também, “As Regras do Método Sociológico” , “As formas Elementares da Vida Religiosa” de Émile Durkheim e o “Amor é Uma Escolha, O: Recuperação Para Relacionamentos Codependentes” de Robert Hemfelt , sendo os dois primeiros evidentemente de caráter sociológico e o segundo que contém um pouco de auto-ajuda e psicologia , ficam como uma sugestão de boa leitura descompromissada ou o início de uma leitura mais crítica.
O Peregrino
Hoje domingão , sem muito para fazer como de praxe , dei um pulinho na locadora para buscar algo interessante para ver. E acabei por sorte .conseguindo locar o filme “O Peregrinho” baseado no livro homônimo ,escrito no século XVII , pelo inglês John Bunyan.
A História basicamente se utiliza de um grande conjunto de alegorias e metáforas para descrever a saída da personagem (Christiano) do seu país, a terra da Destruição para a Cidade Celestial.
Basicamente trata-se de um livro e um filme com uma forte temática cristã. Coisa que certamente espantaria muita gente pelo seu conteúdo, para alguns visto como doutrinário. Coisa que o levaria simplesmente a torcer o nariz e virar as costas para o livro, filme ou seja qual for o meio pelo qual o livro em questão fosse divulgado .
O que do meu ponto de vista seria uma tremenda tolice e puro pré-conceito, uma vez que, a história em si é muito interessante e até poética.
Por outro lado procuro encara-la como uma obra para além da temática cristã e da poesia , pois, não trata apenas da jornada espiritual da personagem em si, mas, à sua maneira de estados mentais e até espirituais , que descrevem pelo menos para mim, muitos dos problemas e fases psicológicas existentes, nas pessoas que optam por uma mudança de mentalidade e de vida.
Tais como a compulsão de repetir, a negação, o ressentimento, a dificuldade imposta pelas mudanças de habito, etc... Bem como de temas que refletem questões de cunho social , como o peso da sociedade em relação a formação e determinação das preferencias do indivíduo e as dificuldades em romper esta barreira , entre muitas outras questões, que poderiam se traduzir em diversas obras , em relação ao estudo deste livro.
Se você se animou a ler o livro é só clicar sobre este link , baixar e ler o livro,mas, se estiver com preguiça pode simplesmente loca-lo e assisti-lo confortavelmente do sofá e tirar suas próprias conclusões.
Agora se você se interessou e pretende fazer uma leitura um pouco mais profunda , é legal ler também, “As Regras do Método Sociológico” , “As formas Elementares da Vida Religiosa” de Émile Durkheim e o “Amor é Uma Escolha, O: Recuperação Para Relacionamentos Codependentes” de Robert Hemfelt , sendo os dois primeiros evidentemente de caráter sociológico e o segundo que contém um pouco de auto-ajuda e psicologia , ficam como uma sugestão de boa leitura descompromissada ou o início de uma leitura mais crítica.
sábado, janeiro 23, 2010
Carrinho de Lata-de-Leite em Pó
Esta semana senti um pouco de saudades quando lembrei da minha infância. Não que ela tenha sido inteiramente boa ou totalmente despreocupada em certos momentos , ela passou longe disto,mas, no frigir dos ovos, o saldo foi positivo.
O que mais me chamou a atenção nestas lembranças era o grau de liberdade e as inúmeras possibilidades (pra não dizer quase infinita) de diversão promovida pela rua , amigos e a vizinhança de um modo geral.
As brincadeiras se desenrolavam de todos os modos possíveis e imagináveis, e consistiam em muito mais que a pelada com a molecada da rua, pois haviam , o esconde-esconde, mãe-pega, polícia e ladrão, balança-caixão,estátua, detetive (não esse de caixinha), caçador(queimada), cinco-marias, amarelinha, pular tábua e a minha preferida o carrinho de lata de leite em pó.
Diversão humilde de criança humilde, mas, que fazia alegria da criançada, da mais humilde à mais abastada. .
O fato era que quando uma nova brincadeira surgia logo virava moda . E como tal, o carrinho era algo que volta e meia estava em alta. Sonho de consumo simples de toda a criançada do bairro.
O brinquedo consistia basicamente de uma lata , destas comuns de leite em pó e que as pessoas jogam fora todos os dias. Pois bem! A lata era então furada dos dois lados (na tampa e no fundo) bem no centro , depois passava-se um arame pelos furos e enchia-se a lata de areia ou terra , fechava-se tudo muito bem , e atava-se firme o arame com outro que servia de puxador, e estava pronto o brinquedo.
Brinquedo este feito a princípio pelos pais e depois imitado e desenvolvido pelas crianças , que cuidavam de reproduzi-lo nas mais diversas variações possíveis. Por vezes o carrinho era composto por apenas uma lata, outras por duas , ao gosto do dono , que podia ser um menino ou uma menina , a brincadeira não tinha gênero, afinal criança é criança, e brinquedo é brinquedo , e para os dois não existem estas baboseiras de adulto.
Assim as crianças corriam para lá e para cá com seus carrinhos, competiam , disputavam corridas , iam ao supermercado ou qualquer lugar que fosse arrastando (para o desespero dos país) o tal brinquedo a qualquer lugar que fossem.
Há! Como era bom!
Carrinho de Lata-de-Leite em Pó
Esta semana senti um pouco de saudades quando lembrei da minha infância. Não que ela tenha sido inteiramente boa ou totalmente despreocupada em certos momentos , ela passou longe disto,mas, no frigir dos ovos, o saldo foi positivo.
O que mais me chamou a atenção nestas lembranças era o grau de liberdade e as inúmeras possibilidades (pra não dizer quase infinita) de diversão promovida pela rua , amigos e a vizinhança de um modo geral.
As brincadeiras se desenrolavam de todos os modos possíveis e imagináveis, e consistiam em muito mais que a pelada com a molecada da rua, pois haviam , o esconde-esconde, mãe-pega, polícia e ladrão, balança-caixão,estátua, detetive (não esse de caixinha), caçador(queimada), cinco-marias, amarelinha, pular tábua e a minha preferida o carrinho de lata de leite em pó.
Diversão humilde de criança humilde, mas, que fazia alegria da criançada, da mais humilde à mais abastada. .
O fato era que quando uma nova brincadeira surgia logo virava moda . E como tal, o carrinho era algo que volta e meia estava em alta. Sonho de consumo simples de toda a criançada do bairro.
O brinquedo consistia basicamente de uma lata , destas comuns de leite em pó e que as pessoas jogam fora todos os dias. Pois bem! A lata era então furada dos dois lados (na tampa e no fundo) bem no centro , depois passava-se um arame pelos furos e enchia-se a lata de areia ou terra , fechava-se tudo muito bem , e atava-se firme o arame com outro que servia de puxador, e estava pronto o brinquedo.
Brinquedo este feito a princípio pelos pais e depois imitado e desenvolvido pelas crianças , que cuidavam de reproduzi-lo nas mais diversas variações possíveis. Por vezes o carrinho era composto por apenas uma lata, outras por duas , ao gosto do dono , que podia ser um menino ou uma menina , a brincadeira não tinha gênero, afinal criança é criança, e brinquedo é brinquedo , e para os dois não existem estas baboseiras de adulto.
Assim as crianças corriam para lá e para cá com seus carrinhos, competiam , disputavam corridas , iam ao supermercado ou qualquer lugar que fosse arrastando (para o desespero dos país) o tal brinquedo a qualquer lugar que fossem.
Há! Como era bom!
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Minha burrice córnea me fez retornar a este mundinho besta do Twitter.
Vamos ver quanto tempo vai durar a recaída desta vez.
Minha burrice córnea me fez retornar a este mundinho besta do Twitter.
Vamos ver quanto tempo vai durar a recaída desta vez.
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Existem Mais Coisa no AR que Apenas Nuvens
[caption id="" align="aligncenter" width="400" caption="Velho briga com nuvem !"][/caption]
Pois é! De um tempo para cá vem surgindo na internet um conjunto de aplicativos , bem como sistemas operacionais entre outras coisas, que deveriam funcionar a partir de seu computador , mas, que se acham hospedados na rede e funcionam diretamente dela. E você já deve ter ouvido que é uma coisa bacana e prática , que evita uma porção de problemas , é a nova cara da informática e por aí vai...
Legal né! Não , não é!
Existem algumas coisas a se pensar a respeito deste novos meios tecnológicos ,e a primeira delas diz respeito ao controle da informação ou de dados , que fora do computador do usuário possuem uma certa vulnerabilidade e podem sofrer com roubo ou vazamento de suas informações, por outro lado , imaginem um sistema de informação que tem acesso a todas as informações sobre você e sua vida pessoal. Não só sobre suas informações ,mas, uma quantidade massiva de informações !
Além disso , a migração de muitos aplicativos do desktop para a nuvem , marca em certos aspectos uma expropriação dos usuários dos tais aplicativos , sua utilização e sua instalação, fato este que transferiria a utilização , bem como o uso para as mãos de algum grupo privado , que embora, possa afirmar que a utilização seja gratuita não poderá dar garantias efetivas e expressas a este direito.
Basta lembrar que a maioria dos contratos existentes na Internet , possui uma clausula que diz : “A empresa X se reserva ao direito de mudar ou anular este contrato a qualquer momento , e bla, bla,bla , portanto, a gratuidade ou a utilização do serviço corre o risco de ser limitada de uma hora para outra, seja quanto a quantidade , qualidade ou usabilidade do tal aplicativo , seja pelo valor a se pagar para se ter acesso , qualidade ou usabilidade do tal produto em questão, o que seria um grande prejuízo à todos.
Outro fator a se salientar e que pode resumir alguns dos pontos acima arranhados, é que “Conhecimento é poder” e devemos pensar a quem entregamos este conhecimento, bem como o poder.
Alguém deve estar lendo este post no momento e pensando , que o texto é exagerado e alarmista, mas, um pouco de reflexão , nunca foi demais , além disso quando as modas suguem de um modo geral as pessoas tendem a ser arrastadas por ela sem muita reflexão e só depois se pensa sobre os resultados, quando finalmente os problemas começam a vir à tona.
Existem Mais Coisa no AR que Apenas Nuvens
[caption id="" align="aligncenter" width="400" caption="Velho briga com nuvem !"][/caption]
Pois é! De um tempo para cá vem surgindo na internet um conjunto de aplicativos , bem como sistemas operacionais entre outras coisas, que deveriam funcionar a partir de seu computador , mas, que se acham hospedados na rede e funcionam diretamente dela. E você já deve ter ouvido que é uma coisa bacana e prática , que evita uma porção de problemas , é a nova cara da informática e por aí vai...
Legal né! Não , não é!
Existem algumas coisas a se pensar a respeito deste novos meios tecnológicos ,e a primeira delas diz respeito ao controle da informação ou de dados , que fora do computador do usuário possuem uma certa vulnerabilidade e podem sofrer com roubo ou vazamento de suas informações, por outro lado , imaginem um sistema de informação que tem acesso a todas as informações sobre você e sua vida pessoal. Não só sobre suas informações ,mas, uma quantidade massiva de informações !
Além disso , a migração de muitos aplicativos do desktop para a nuvem , marca em certos aspectos uma expropriação dos usuários dos tais aplicativos , sua utilização e sua instalação, fato este que transferiria a utilização , bem como o uso para as mãos de algum grupo privado , que embora, possa afirmar que a utilização seja gratuita não poderá dar garantias efetivas e expressas a este direito.
Basta lembrar que a maioria dos contratos existentes na Internet , possui uma clausula que diz : “A empresa X se reserva ao direito de mudar ou anular este contrato a qualquer momento , e bla, bla,bla , portanto, a gratuidade ou a utilização do serviço corre o risco de ser limitada de uma hora para outra, seja quanto a quantidade , qualidade ou usabilidade do tal aplicativo , seja pelo valor a se pagar para se ter acesso , qualidade ou usabilidade do tal produto em questão, o que seria um grande prejuízo à todos.
Outro fator a se salientar e que pode resumir alguns dos pontos acima arranhados, é que “Conhecimento é poder” e devemos pensar a quem entregamos este conhecimento, bem como o poder.
Alguém deve estar lendo este post no momento e pensando , que o texto é exagerado e alarmista, mas, um pouco de reflexão , nunca foi demais , além disso quando as modas suguem de um modo geral as pessoas tendem a ser arrastadas por ela sem muita reflexão e só depois se pensa sobre os resultados, quando finalmente os problemas começam a vir à tona.
Mais do Mesmo em Várias Versões
Para refletir sobre como as informações e notícia chegam até nós , e ainda, os critérios de imparcialidade e a dita “verdade” das notícias.
Mais do Mesmo em Várias Versões
Para refletir sobre como as informações e notícia chegam até nós , e ainda, os critérios de imparcialidade e a dita “verdade” das notícias.
terça-feira, janeiro 19, 2010
Não é 51... Mas, é Uma Boa Ideia!
Outra noite estava zapeando pela Internet em busca de alguns artigos da Revista Caros Amigos , disponíveis em outros blogs , me deparei com um anuncio, que me chamou a atenção, cliquei e fui em frente . Depois vi algo realmente bacana, na apresentação do próprio site:
CONSUMO LIVRE
Em geral, os processos de produção e descarte das coisas que compramos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Além de nós, o nosso ecossistema também paga caro pelas nossas novas aquisições. E o pior, o tempo de utilização de um produto é cada vez menor, em alguns países 99% dos bens são descartados antes de 6 meses de uso! O desgaste ambiental desse curto ciclo faz do consumismo um dos principais vilões da nossa sociedade e do nosso planeta. Contudo agora é possível ir as compras livremente, sem gastar nada e ainda aumentar o tempo do ciclo produção/descarte. Aqui no Consumo Livre você está num centro de redistribuição de bens. Você pode conseguir o que precisa, sem gastar um centavo. E também pode disponibilizar algo que não usa mais, possibilitando a alguém que, muitas vezes não teria acesso ao bem, o utilize por um bom tempo, evitando um descarte pré-maturo. Na lista do Consumo Livre todos os itens são oferecidos gratuitamente. Navegue livremente e escolha o que lhe interessa. Entre em contato com o dono do item e estabeleça a forma de envio. Pronto, mais um negócio fechado por mentes abertas!
Achei a ideia pra lá de boa, por isso resolvi posta-la aqui,ainda, segundo o que pude apurar no perfil do autor no Orkut , parece que a iniciativa já existe a pelo menos dois anos , faço votos que ela se propague pela net afinal , uma boa ideia sempre precisa de um bom incentivo!
Não é 51... Mas, é Uma Boa Ideia!
Outra noite estava zapeando pela Internet em busca de alguns artigos da Revista Caros Amigos , disponíveis em outros blogs , me deparei com um anuncio, que me chamou a atenção, cliquei e fui em frente . Depois vi algo realmente bacana, na apresentação do próprio site:
CONSUMO LIVRE
Em geral, os processos de produção e descarte das coisas que compramos são muito prejudiciais ao meio ambiente. Além de nós, o nosso ecossistema também paga caro pelas nossas novas aquisições. E o pior, o tempo de utilização de um produto é cada vez menor, em alguns países 99% dos bens são descartados antes de 6 meses de uso! O desgaste ambiental desse curto ciclo faz do consumismo um dos principais vilões da nossa sociedade e do nosso planeta. Contudo agora é possível ir as compras livremente, sem gastar nada e ainda aumentar o tempo do ciclo produção/descarte. Aqui no Consumo Livre você está num centro de redistribuição de bens. Você pode conseguir o que precisa, sem gastar um centavo. E também pode disponibilizar algo que não usa mais, possibilitando a alguém que, muitas vezes não teria acesso ao bem, o utilize por um bom tempo, evitando um descarte pré-maturo. Na lista do Consumo Livre todos os itens são oferecidos gratuitamente. Navegue livremente e escolha o que lhe interessa. Entre em contato com o dono do item e estabeleça a forma de envio. Pronto, mais um negócio fechado por mentes abertas!
Achei a ideia pra lá de boa, por isso resolvi posta-la aqui,ainda, segundo o que pude apurar no perfil do autor no Orkut , parece que a iniciativa já existe a pelo menos dois anos , faço votos que ela se propague pela net afinal , uma boa ideia sempre precisa de um bom incentivo!
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Clobo X Record
Clobo X Record
Considerações sobre Comunicação e Linguagem
Ainda sobre o tema relacionado ao post Considerações a Respeito da Televisão e das Coberturas Jornalísticas, que escrevi esta semana acabei descobrindo este belo texto no Blog do Miro , que acredito apresenta de modo muito mais específico (e apropriada) algumas das idéias que procurei esboçar no texto. Por este motivo resolvi copia-las aqui.
Chomsky e as estratégias de manipulação
O lingüista estadunidense Noam Chomsky, que se define politicamente como “companheiro de viagem” da tradição anarquista, é considerado um dos maiores intelectuais da atualidade. Entre outros estudos, ele elaborou excelentes livros e textos sobre o papel dos meios de comunicação no sistema capitalista. É dele a clássica frase de que “a propaganda representa para a democracia aquilo que o cassetete significa para o estado totalitário”. No didático artigo abaixo, Chomsky lista as “10 estratégias de manipulação” das elites. Vale a penar ler e reler:
1- A estratégica da distração.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
2- Crias problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.
(Ver também "BBB9")²
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
(Ver também "BBB9")²
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
8- Promover ao público a ser complacente na mediocridade.
Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
*Grifo meu.
1. Textos que reflete sobre a dita "moda Nerd".
2.Texto que discute questões referentes a mediocridade dos chamados "Reality Shows" , é sobre o BBB9 , mas, vale para qualquer, já que sempre são mais do mesmo.
Considerações sobre Comunicação e Linguagem
Ainda sobre o tema relacionado ao post Considerações a Respeito da Televisão e das Coberturas Jornalísticas, que escrevi esta semana acabei descobrindo este belo texto no Blog do Miro , que acredito apresenta de modo muito mais específico (e apropriada) algumas das idéias que procurei esboçar no texto. Por este motivo resolvi copia-las aqui.
Chomsky e as estratégias de manipulação
O lingüista estadunidense Noam Chomsky, que se define politicamente como “companheiro de viagem” da tradição anarquista, é considerado um dos maiores intelectuais da atualidade. Entre outros estudos, ele elaborou excelentes livros e textos sobre o papel dos meios de comunicação no sistema capitalista. É dele a clássica frase de que “a propaganda representa para a democracia aquilo que o cassetete significa para o estado totalitário”. No didático artigo abaixo, Chomsky lista as “10 estratégias de manipulação” das elites. Vale a penar ler e reler:
1- A estratégica da distração.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
2- Crias problemas, depois oferecer soluções.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A estratégia da degradação.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, é suficiente aplicar progressivamente, em “degradado”, sobre uma duração de 10 anos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas têm sido impostas durante os anos de 1980 a 1990. Desemprego em massa, precariedade, flexibilidade, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haviam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de forma brusca.
(Ver também "BBB9")²
4- A estratégica do deferido.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública no momento para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, por que o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- Dirigir-se ao público como crianças de baixa idade.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que?
“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como a de uma pessoa de 12 anos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- Utilizar o aspecto emocional muito mais do que a reflexão.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
(Ver também "BBB9")²
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada as classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre o possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
8- Promover ao público a ser complacente na mediocridade.
Promover ao público a achar “cool” pelo fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
(Ver também "De Boner Para Homer")*
(Ver também "Nerd Brasileiro")¹
(Ver também "BBB9")²
9- Reforçar a revolta pela culpabilidade.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E sem ação, não há revolução!
10- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o individuo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
(Ver também "De Boner Para Homer")*
*Grifo meu.
1. Textos que reflete sobre a dita "moda Nerd".
2.Texto que discute questões referentes a mediocridade dos chamados "Reality Shows" , é sobre o BBB9 , mas, vale para qualquer, já que sempre são mais do mesmo.