quarta-feira, setembro 29, 2010

Sorte no Amor...

[caption id="" align="aligncenter" width="600" caption="Do Desaforo"][/caption]

terça-feira, setembro 28, 2010

Sobre o Silêncio



[caption id="" align="aligncenter" width="320" caption="Do Adeilson Solitude"][/caption]

Como as vezes, é bom calar-se , sentar-se no silêncio.

Pensar , alimentar-se...

Não só de pão , mas, da contemplação que o silêncio nos oferece.

Ouvir o som do nada, seja lá o que isto signifique?!

E quando estiver tudo na mais absoluta paz....

Ficar em paz!

Pequena Peça de Ficção

Ainda Esta Semana:
A mãe:
- O que você está fazendo?!
O filho:
- Estudando! To lendo, Thomas Khun!
A mãe:
- Nossa! Que isso! Mais respeito, que eu sou sua mãe rapaz!

domingo, setembro 26, 2010

Sobre Como Alguns Enxergam a Educação

[caption id="" align="aligncenter" width="421" caption="Do Cronicas Urbanas"][/caption]

Canção da Semana: Raul Seixas - Nao fosse o Cabral





O C O R V O





[caption id="" align="aligncenter" width="246" caption="Do Artsy Craftsy - Gravura de Gustave Doré"][/caption]

O C O R V O



Edgar Allan Poe

Foi uma vez: eu refletia, à meia-noite erma e sombria,

a ler doutrinas de outro tempo em curiosíssimos manuais,

e, exausto, quase adormecido, ouvi de súbito um ruído,

tal qual houvesse alguém batido à minha porta, devagar.

“É alguém”, fiquei a murmurar, “que bate à porta, devagar;

sim, é só isso e nada mais”.



Ah! claramente eu o relembro! Era no gélido dezembro

e o fogo, agônico, animava o chão de sombras fantasmais.

Ansiava ver a noite finda, em vão a ler, buscava ainda

algum remédio à amarga, infinda, atroz saudade de Lenora

- essa, mais bela do que a aurora, a quem nos céus chamam Lenora

e nome aqui já não tem mais.



A seda rubra da cortina arfava em lúgubre surdina,

arrepiando-me e evocando ignotos medos sepulcrais.

De susto, de pávida arritmia, o coração veloz batia

e a sossegá-lo eu repetia: “É um visitante e pede abrigo.

Chegando tarde, algum amigo está a bater e pede abrigo.

É apenas isso e nada mais”.

[caption id="" align="aligncenter" width="237" caption="Do Artsy Craftsy - Gravura de Gustave Doré"][/caption]


Ergui-me após e, calmo enfim, sem hesitar, falei assim:

“Perdoai, senhora, ou meu senhor, se há muito aí fora me esperais;

mas é que estava adormecido e foi tão débil o batido,

que eu mal podia ter ouvido alguém chamar à minha porta,

assim de leve, em hora morta”. Escancarei então a porta:

escuridão, e nada mais.



Sondei a noite erma e tranqüila, olhei-a fundo, a perquiri-la,

sonhando sonhos que ninguém, ninguém ousou sonhar iguais.

Estarrecido de ânsia e medo, ante o negror imoto e quedo,

só um nome ouvi (quase em segredo eu o dizia) e foi: “Lenora!”

E o eco, em voz evocadora, o repetiu também: “Lenora!”

Depois, silêncio e nada mais.


Com a alma em febre, eu novamente entrei no quarto e, de repente,

mais forte o ruído recomeça e repercute nos vitrais.

“É na janela”, penso então. “Por que agitar-me de aflição?

Conserva a calma, coração! É na janela, onde, agourento,

o vento sopra. É só do vento esse rumor surdo e agourento.

É o vento só e nada mais”.



Abro a janela e eis que, em tumulto, a esvoaçar, penetra um vulto:

- é um Corvo hierático e soberbo, egresso de eras ancestrais.

Como um fidalgo passa, augusto, e, sem notar sequer meu susto,

adeja e pousa sobre o busto – uma escultura de Minerva,

bem sobre a porta; e se conserva ali, no busto de Minerva,

empoleirado e nada mais.

[caption id="" align="aligncenter" width="240" caption="Do Artsy Craftsy - Gravura de Gustave Doré"][/caption]


Ao ver da ave austera a soleníssima figura,

desperta em mim um leve riso, a distrair-me de meus ais.

“Sem crista embora, ó Corvo antigo e singular” – então lhe digo –

“não tens pavor. Fala comigo, alma da noite, espectro torvo,

qual é teu nome, ó nobre Corvo, o nome teu no inferno torvo!”

E o Corvo disse: “Nunca mais”.



Maravilhou-me que falasse uma ave rude dessa classe,

misteriosa esfinge negra, a retorquir-me em termos tais;

pois nunca soube de vivente algum, outrora ou no presente,

que igual surpresa experimente: a de encontrar, em sua porta,

uma ave (ou fera, pouco importa), empoleirada em sua porta

e que se chama: “Nunca mais!”.



Diversa coisa não dizia, ali pousada, a ave sombria,

com a alma inteira a se espelhar naquelas sílabas fatais.

Murmuro, então, vendo-a serena e sem mover uma só pena,

enquanto a mágoa me envenena: “Amigos... sempre vão-se embora.

Como a esperança, ao vir a aurora, ELE também há de ir-se embora”.

E disse o Corvo: “Nunca mais”.



Vara o silêncio, com tal nexo, essa resposta que, perplexo,

julgo: “É só isso o que ele diz; duas palavras sempre iguais.

Soube-as de um dono a quem tortura uma implacável desventura

e a quem, repleto de amargura, apenas resta um ritornelo

de seu cantor; do morto anelo, um epitáfio: o ritornelo

de ‘Nunca, nunca, nunca mais’ ”.



Como ainda ó Corvo me mudasse em um sorriso a triste face,

girei então numa poltrona, em frente ao busto, à ave, aos umbrais,

e, mergulhando no coxim, pus-me a inquirir (pois, para mim,

visava a algum secreto fim) que pretendia o antigo Corvo,

com que intenções, horrendo, torvo, esse ominoso e antigo Corvo

grasnava sempre: “Nunca mais”.



Sentindo da ave, incandescente, o olhar queimar-me fixamente,

eu me abismava, absorto e mudo, em deduções conjeturais.

Cismava, a fronte reclinada, a descansar, sobre a almofada

dessa poltrona aveludada em que a luz cai suavemente,

dessa poltrona em que ELA, ausente, à luz que cai suavemente,

já não repousa, ah! nunca mais...



O ar pareceu-me então mais denso e perfumado, qual se incenso

ali descesse a esparzir turibulários celestiais.

“Mísero!”, exclamo. “Enfim teu Deus te dá, mandando os anjos seus

esquecimentos, lá dos céus, para as saudades de Lenora.

Sorve o nepentes. Sorve-o, agora! Esquece, olvida essa Lenora!

E o Corvo disse: “Nunca mais”.



“Profeta!”, brado. “Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal

que o Tentador lançou do abismo, ou que arrojaram temporais,

e algum naufrágio, a esta maldita e estéril terra, a esta precita

mansão de horror, que o horror habita – imploro, dize-mo, em verdade:

EXISTE um bálsamo em Galaad? Imploro! dize-mo, em verdade!”

E o Corvo disse: “Nunca mais”.



“Profeta!”, exclamo. “Ó ser do mal! Profeta sempre, ave infernal!

Pelo alto céu, por esse Deus que adoram todos os mortais,

Fala se esta alma sob o guante atroz da dor, no Éden distante,

Verá a deusa fulgurante a quem nos céus chamam Lenora.

- essa, mais bela do que a aurora, a quem nos céus chamam Lenora!”

E o Corvo disse: “Nunca mais”.



"Seja isso a nossa despedida!”, ergo-me e grito, alma incendiada.

“Volta de novo à tempestade, aos negros antros infernais!

Nem leve pluma de ti reste aqui, que tal mentira ateste!

Deixa-me só nesse ermo agreste! Alça teu vôo dessa porta!

Retira a garra que me corta o peito e vai-te dessa porta!”

E o Corvo disse: “Nunca mais!”



E lá ficou! Hirto, sombrio, ainda hoje o vejo, horas a fio,

sobre o alvo busto de Minerva, inerte, sempre em meus umbrais.

No seu olhar medonho e enorme o anjo do mal, em sonhos, dorme,

e a luz da lâmpada, disforme, atira ao chão a sua sombra.

Nela, que ondula sobre a alfombra, está minha alma;

e, presa à sombra,não há de erguer-se, ai! nunca mais!

[caption id="" align="aligncenter" width="227" caption="Do Artsy Craftsy - Gravura de Gustave Doré"][/caption]

Poema retirado do blog : Panorama.

sábado, setembro 25, 2010

Nota IV

"Quando um verdadeiro gênio se mostra ao mundo reconhece-se logo da seguinte maneira: todos os idiotas se juntam e conspiram contra ele."


Jonathan Swift

domingo, setembro 19, 2010

Canção da Semana : Bebeto - Pensar Pra Que





Eu Sei...

Que toda semana posto apenas  uma charge , mas, esta achei muito boa, e, não resisti.

[caption id="" align="aligncenter" width="640" caption="Do Blog do José Aguiar - QUADRINHOFILIA"][/caption]

De nada!

[caption id="" align="aligncenter" width="319" caption="Do Blog da Naya Diniz"][/caption]

Ultimamente tenho me feito uma grande pergunta:

Afinal quem lê isto daqui?!

Tantas visitas

Tantas pesquisa

E a resposta:

Nada!

Eu nado

Tu nada

Ele nada

Nós nadamos

Vós nadais

Eles nadam

Pois, que seja!

Enquanto você nada!

Eu voo

Eu rio

Eu grito

Eu beijo

Eu vivo

Eu redundo

Neste gerúndio

Chamado vida!

E às vezes?

Eu também nado

Eu também nada

Que eu também não sou de ferro!

Às Vésperas da Eleição...

[caption id="" align="aligncenter" width="490" caption="Do Blog dos Malvados"][/caption]

quinta-feira, setembro 16, 2010

Não Sei Por Que...




[caption id="" align="aligncenter" width="527" caption="Do Arte em Chocolates"][/caption]

Mas, neste exato momento me ocorreu , que a vida é algo parecido com aquelas embalagens de chocolate "Surpresa". Você a vê tão bonita , e espera tantas coisas...


No final o que resta é apenas a figura , geralmente de oncinha, de papelão, com uma porção de informações inúteis , e, que dizem nada à ninguém. E o pior é que o sabor estava mesmo era no chocolate que todo mundo desprezou.


Coisas da vida!

domingo, setembro 12, 2010

Canção da Semana : Jorge Ben - Bebete Vambora / Rita Lee - Agora Só Falta Você







Ainda sou do tempo em que ele se chamava Jorge Ben e mandava muito bem. :P







Toda mudança é bem vinda. ;)

Falta de Posts




[caption id="" align="aligncenter" width="300" caption="Do Live! Blog"][/caption]

Não tenho estado no meu momento, mais criativo. Deve ser toda esta correria , trabalho , faculdade e agora com vida social também , além de outros projetos que tem me ocupado um pouco e a tradicional procrastinação. :)


Por outro lado assim que tiver me adaptado um pouco , as novas situações, poderei postar as longas reflexões de sempre.

Sobre Blogues , Violência e Chatice



[caption id="" align="aligncenter" width="466" caption="Do Gaia Ciência - Tradução: "Não seja mau!""][/caption]


Uma coisa que tem me enchido o saco ultimamente na Internet, é um certo estrangeirismo que tem tomado conta da rede. Não que isto  não seja um fato inerente a coisa ou seja algo do outro mundo.
O que querendo falar é do uso constante de palavras , termos , vídeos ou textos inteiros escritos em inglês ou qualquer outro idioma que o valha , em blogs , muitos dos quais costumo  visitar constantemente.
Digo isso porque, acho extremamente chato e pedante , ver textos escritos em outros idiomas aos quais uma imensa maioria que acessa a rede simplesmente não compreende, com textos em nossa língua corrente ao lado , falando da piadinha como se fosse algo “evidente” , para todos.
Do meu ponto de vista acho isto extremamente arrogante e descortês com o usuário do blog  e sou contra qualquer tipo de exclusão , pois, de fato isto espoem um outro tipo de exclusão na rede, causada pela barreira da língua , e a grosso modo , configura um certo tipo de violência que não se expõe como tal , e que por seu caráter  invisível é mais difícil de combater.
Que se dá quando determinados grupos se utilizam do conhecimento como instrumento de poder , não apenas para se distinguir dos demais , mais para afirmar uma posição privilegiada dentro dos espaços onde se encontram.
Este tipo de coisa aparece com muita frequência pela rede quando se vê piadinhas em outros idiomas e linguagens culturais e, que simplesmente só fazem sentido para que as postou e um pequeno grupo que compartilha das mesmas opiniões e valores, excluindo todo o resto , que muitas vezes para não parecer ignorante, ri ou posta comentário falando sobre algo que não entenderam só para não ficar de fora do assunto.
Outro ponto interessante desta discussão, são blogues que procuram de certa forma se estabelecer como um grupo de poder, estabelecendo política de como se comportar em seu espaço , de como agir na rede, do que dizer e como dizer, como ganhar dinheiro e por aí vai , isto é uma lástima , já que acaba  muitas vezes engessando a criatividade e o modo de agir dos outros , isto , porque se você não age como todo o resto , você não é legal; logo está fora.
E por outro lado existe a turma do politicamente correto que é igualmente chata e que vê uma grande conspiração e o mal em tudo , esta gente horrorosa é da mesma laia do grupo do Mussolini e do Hitler , que por sua vez , também procura de uma forma ou de outra  impor uma padronização da fala e da expressão as outras pessoas e são o grupo mais perigoso por que se organizam em instituições , grupos, associações , etc... e vivem a propagar sua burrice córnea a todos em forma de sabedoria de almanaque.
Portanto , se você é blogueiro e lê o meu blogue , não faça isso, não subestime seu leitor , não castre seus visitantes , não queira ser arrogante, o mundo real já tá muito cheio disto e de gente assim, em resumo não seja chato! Acredite é um exercício constante que procuro realizar todos os dias. :)

Em Algum Lugar da Cidade II

[caption id="" align="aligncenter" width="500" caption="Do Blog do Mangabeira"][/caption]

Da série : Auto- Explicativo.

domingo, setembro 05, 2010

Em Uma Empresa ou Repartição Perto de Você.




[caption id="" align="aligncenter" width="455" caption="Do Talk To Himsel Show"][/caption]

Realmente concordo com o autor da charge , gente boazinha me apavora e gente esquisita pode ser uma excelente companhia. :D

Canção da Semana : Orlando Silva - Carinhoso







Um ponto interessante desta gravação é a História e o bate-papo que dão um significado muito maior a canção, tornando-a muito mais prazerosa.

Mais Um Dia , Outro Post.

Este humilde blog em mais um animado bate-papo com seus leitores e comentaristas.

O Mito : Carlos Drummond de Andrade







E de tempo em tempo também crio os meus. :)

Karaté Kid ?