"Estudei muito e tive mestres eminentes e me orgulhava dos meus progressos e triunfos.
Agora lembro-me do sábio que eu era: era como a água que toma a forma do vaso, como a fumaça ao vento."
Ao meditar nestas palavras de Omar khayyam sobre tudo o que tenho aprendido . Posto que de fato tenha realmente aprendido algo. Fico me questionando até que ponto pode-se ou não aprender algo no mundo Acadêmico, que por vezes , me parece (como sempre faz questão e frisar um colega) , uma fábrica de consenso.
O melhor aluno , não é o que de fato questiona, pergunta ou participa, antes, é aquele que melhor reflete o ego , ou como um papagaio repete aquilo que diz o seu mestre.
Isto é , não consiste naquilo que acredito ser o mais precioso e importante: que consiste naquilo que é a essência do artesanato, ou seja, aprender a técnica , à princípio imitar o mestre para aprender como se faz e depois “esquecer” o que se aprendeu , seguir em frente e construir sua própria técnica, seu próprio caminho “naquela estrada não trilhada”.
Contudo, a realidade é bem diversa, daquilo que se espera ou se deseja. Se passa numa repetição infinda e massificada de fórmulas e de caminhos , que principiam e findam em lugares comuns. E forçosamente por um acaso ou outro eu neles.
2 comentários:
Na verdade devemos por vezes, "esquecer" nossas opiniões por um período e " reproduzir " o que o meio deseja, espera e após ingressar nesse "mercado" comer pelas beiradas, até que quando se aperceberem já é tarde, estamos no meio, e o espaço conquistado e consolidado é mais difícil de sermos " despejados ".
O que se pretende. :)
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