Daniel Azulay e a Turma do Lambe-Lambe

Hoje dando uma zapeada pela rede me deparei com este personagem da minha infância. É interessante pensar que alguém a quem nunca conheci pessoalmente e diga-se de passagem, ele a mim, tenha me influenciado tanto. Lembro de quando era criança e assistia a seus programas com a minha mãe , que ao mesmo tempo fazia as coisas na cozinha.

Gostava da diversidade de coisas que ele fazia, pois, em seu programa quase não havia , se é que existia desenhos animados, já que a maior parte do programa consistia em atividades propostas pelo próprio apresentador.

Lembro que após o termino do programa a criançada ia para a rua e conversa girava muitas vezes em torno do desenho , receita, boneco ou qualquer outra coisa que ele ensinava a fazer.

De fato hoje em dia este tipo de programa mesmo na teve Educativa, anda em falta. E a única coisa que se aprende de fato com a televisão é comprar, a desejar o que não se tem e viver coisas de adulto, quando não se tem consciência nem da própria existência.

Gostaria mesmo de voltar a ver algo parecido . Lembro com saudade aquelas tardes recortando , colando e desenhando , na sala de casa e das brincadeiras da rua.

Não que as crianças de hoje não sejam tão felizes quantro eu fui quando criança, foram outros tempos, mas, acredito que a infância de hoje seja mais pobre, tanto em vivência , quanto em descobertas e que a internet, jogos eletrônicos, televisão e qualquer modo de informação hoje existentes , não substituem a vivência , a descoberta e mais do que tudo, a imaginação, pois, estas coisas são apenas meios e não fins em si mesmas.

Existe muita vida lá fora, que a realidade apontada pela televisão e por todas estas outras coisas provocaram uma certa perca de romantismo , do romantismo  que era o alvo de programas como o de Daniel Azulay , que procuravam propor sonho e fantasia para as crianças, que se opunham ao pragmatismo da vida adulta , e que faz tanta falta atualmente.