sábado, outubro 29, 2011

Invictus

Invictus


(Título Original: "Invictus")


Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini


Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
Fonte: Casa da Cultura

2 comentários:

Mirilaine disse...

O filme é muito bom, vale a pena! O poema é bem forte, mas essa é a vida, nem sempre rosas perfumadas, mas muitos espinhos também.

professorhb disse...

Mas, é muitas vezes dos espinhos é que nascem as flores.