terça-feira, março 29, 2011
domingo, março 27, 2011
Canção da Semana :Moon River
Desta vez em duas versões. A primeira instrumental , executada por Percy Faith Orchestra e segunda cantada Dany Williams.
Rio da Lua
Rio da Lua, mais largo do que uma milha
Eu atravessarei você com elegância algum dia
Velho fabricante de sonhos, você partiu meu coração
Onde quer que você esteja indo, eu estou seguindo seu caminho
Indo à sua deriva, poderei ver o mundo
Há uma grande quantidade de mundo para se ver
Nós procuramos a extremidade do mesmo arco-iris, seguindo através de suas curvas
Meu amigo Huckleberry, Rio da Lua e eu
(Instrumental - 1° verso)
Indo à sua deriva, poderei ver o mundo
Há uma grande quantidade de mundo para se ver
Nós procuramos a extremidade do mesmo arco-iris, seguindo através de suas curvas
Meu amigo Huckleberry, Rio da Lua e eu.
Por Email II
Esta é uma pequena seleção de vídeos que recebi por email.
O primeiro vídeo é chamado-se "Frango a la Carte: Uma história real". Este curta metragem foi eleito como melhor no festival alemão, por votação do público.
As imagens são meio fortes e antes de mais nada, reais e contundentes.
O segundo chama-se "Índia: O Buraco no Muro" e trata de programa de inclusão digital que está sendo desenvolvido e implantado na Índia. Fiquei pensando se a ideia poderia dar certo em alguns locais do país.
Agradecimentos ao Rodolfo e a Mi.
domingo, março 20, 2011
Canção da Semana: Paulinho Soares - O Patrão Mandou
Em homenagem ao nosso ilustríssimo visitante.
Pra quem gostou , olha aí a letra.
Everybody !
O patrão mandou cantar com a língua enrolada.
Everybody macacada. Everybody macacada
E também mandou servir uísque na feijoada.
Do you like this, macacada? Do you like this, macacada?
E ainda mandou tirar nosso samba da parada.
Very good macacada. Very good macacada.
Não sei o que é que o patrão tem debaixo da cartola
que a gente não se solta, ta grudado feito cola.
No fim das contas o patrão manda e desmanda
e ainda faz do Rei Pelé mais um garoto-propaganda.
O patrão mandou cantar com a língua enrolada.
Everybody macacada. Everybody macacada
E também mandou servir uísque na feijoada.
Do you like this, macacada? Do you like this, macacada?
E ainda mandou tirar nosso samba da parada.
Very good macacada. Very good macacada.
O patrão é fogo! Ele é quem dá as cartas quando o jogo
Tá metendo sempre o bico no fubá, qual tico-tico
No troca-troca o patrão que é mais rico, já levou o Rivelino e vem depois buscar o Zico.
O patrão mandou cantar com a língua enrolada.
Everybody macacada. Everybody macacada
E também mandou servir uísque na feijoada.
Do you like this, macacada? Do you like this, macacada?
E ainda mandou tirar nosso samba da parada.
Very good macacada. Very good macacada.
The New Big Stick
[caption id="" align="aligncenter" width="475" caption="By Gulf News"][/caption]
De uns tempos para cá, o Brasil tem sido constante alvo da visitas das chamadas “celebridades”, vindas da terra do Tio Sam e adjacências. E agora do Presidente dos EUA! A primeira vista, algo interessante e até certo ponto, banal.
Seria... Não, fosse uma cortina de fumaça, que pode esconder interesses, bem mais complexos. Isto porque, a coisa vem se desenhando já faz algum tempo e de forma à princípio arbitrária, e envolve elementos tais como:
*Uma política externa controversa e desastrada;
*A imposição de valores culturais, sociais e principalmente econômicas violentas, a diversos países ao redor do globo;
*Uma crise econômica sem precedentes, na História deste país, que só tem paralelo na Crise de 1929, aliás por motivos bastante semelhantes;
*Uma tentativa de cooptação do Estado Brasileiro;
*Exportação de pobreza e dos tubarões de Wall Street, para as nossas paragens, entre outros interesses.
Neste contexto de coisas, o Presidente dos EUA, Barack Obama, desce em terras Tupiniquins feito um invasor vindo do espaço. É recebido com honras e status de semideus pela mídia televisiva e jornalista local,entreguista, tal e qual como se o Cristo Vivo tivesse descido dos céus ,contudo, neste caso, este ultimo recebeu menos respeito entre nós,trágico!
Com ares de bom moço e largo sorriso, passeia de lá para cá , falando de amizade entre os dois países. Seria mesmo amizade?!
O que ocorre, é que de alguns anos para cá, o Brasil tem tomado decisões muito importantes e assentadas , que expressaram em uma certa proeminência Mundial, entre elas:
*Uma multi lateralização econômica , que tem impulsionado o país em diversos aspectos sociais, culturais e econômicos, em oposição a política “bilateral” realizada entre nós e o Tio Sam;
*O estreitamento das política locais com os nossos vizinhos, com diversos acordos, contribuições entre ambos os lados , com direito a pleonasmo e tudo;
*A liderança do Brasil na criação de um bloco formado pelos países chamados emergentes, para resistir ao assédio internacional e econômico, das grandes potencias;
*A descoberta do pré-sal e a disputa econômica e territorial sobre esta riqueza, que embora, não muito comenta, hora se desenrola;
*O fato do país sediar os principais eventos esportivos mundiais, e a grande quantidade de recursos públicos e privados, envolvidos em obras tanto diretas e indiretas, reçlacionadas a infraestrutura, que atraem os interesses de nossos “brothers”.
Fato ou não, surgiu no horizonte deste “passeio” até a possibilidade de um tratado com o objetivo eliminar as barreiras diplomáticas entre Brasil e EUA, para que os cidadãos dos dois países possam se deslocar livremente.
Dado este que aos olhos do novo rico , e da nossa classe média acéfala , ávida pelas bugigangas vindas das terras ianques, parecem ver uma grande vantagem nisto.
O que não está muito clara é a exportação da pobreza, já que este país, encontra-se em uma situação complexa, em que praticamente extinguiu sua classe média e acirrou de uma forma abissal a distancia entre ricos e pobres.
Aliás, neste lugar ou se é muito rico ou pobre, para não dizer miserável, como disse algumas linhas acima, não existe mais o meio termo por aquelas bandas.
Deste modo, teremos,caso as pretensões de nosso “grande amigo” se firme,uma enxurrada de rednecks por aqui , bem como os já referidos tubarões, atrás do nosso mercado de trabalho.
Para quem, ainda se lembra, basta pensar no que foi a abertura do mercado nacional e da desregulamentação ocorrida nos anos 90 , que possibilitou não só a invasão do mercado brasileiro, de uma enxurrada de quinquilharias vindas de fora, mas, também a concorrência desleal que levou o país e as empresas nacionais a um processo recessivo, que gerou um desmonte da nossa economia, a destruição de muitas empresas nacionais , bem como a um nível de desemprego calamitoso. O que aprofundou muito de nossos problemas.
Não chega o exposto , o que se vê é um novo Big Stick, expresso pelo nosso “amigo”, ao ordenar dentro de nossas fronteiras um ataque, para não dizer golpe a um outro país, atitude que guarda ares de intimidação. E pode ser resumida da seguinte maneira,fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete.
Neste caso, com relação a esta visita e suas consequência , vale sempre lembra o velho ditado que diz, que o que é bom para os EUA,não é bom para o Brasil.
quarta-feira, março 09, 2011
Considerações Sobre o Carnaval de Curitiba
Quando se fala em Curitiba e Carnaval, parece a princípio que estas duas coisas não combinam em uma mesma frase, já que segundo a imprensa local e alguns veículos de comunicação, a folia da Capital Paranaense é desanimada , sem graça e que o curitibano em geral , não está nem aí para a festa de Momo.
O que existe nisto tudo é uma meia verdade, e um tanto de higienização social, mesclada com um conjunto de elementos e ideologias conservadoras que pairam pela cidade e que lutam para por fim ao evento por estas paragens.
De fato. O carnaval não é das minhas festas favoritas, mas, é um evento cultural bastante importante, e que torna visível, principalmente neste período , grupos e elementos e que são ignorados boa parte do ano. Um destes elementos contraditórios é a questão das etnias , no caso , a ideia de “Capital das Etnias” , na qual os afro-descendentes e representantes de outros grupos étnicos, não europeus, são literalmente varridos para debaixo do tapete e o que isto tem a ver com o carnaval?
Tudo . Uma vez, que esta festa expõe o lado que não se deseja mostrar da Capital das Etnias , que é o seu lado negro , e aqui cabe o seu duplo sentido.
As políticas em torno da festa , de um modo geral, tem caminhado no sentido e esvaziá-la , deslegitimá-la e até em certos aspectos de criminalizá-la.
A coisa de modo geral não é feita de modo claro. Primeiro o que se fez foi retirar o desfile das vias centrais da cidade , com a desculpa de que atrapalhava o transito, depois os bailes populares foram transferidos do centro para a periferia sem uma justificativa clara , os horários dos desfiles e incentivos dados a festa são pouco claros e confusos, o que faz com que a as pessoas deixem ou evitem frequentar os eventos, a tentativa de uma malfadada lei que algum tempo atrás propôs a fim da festa em nossa cidade , entre outros aspectos o que mais me chamou a atenção foi o enorme contingente de policiais que se concentrava junto e dentro do Memorial de Curitiba , onde ocorria um evento das Escolas de Samba da cidade. Este fato me chamou a atenção pois ali perto ocorria o Psico Carnival , que continha pelo menos dez vezes mais gente, porém , uma proporção dez vezes menor de policias, se isto não é criminalizar a festa afro da cidade , não sei o que significa.
Poderia tecer uma porção de comentários qui e dizer simplesmente que a função era evitar violência e que os carnavais antigos é que eram bons e que de fato a festa na cidade perdeu o seu sentido e que o povo aqui não gosta mesmo da festa.
Deste modo o que tem ocorrido com a Festa de Carnaval da cidade , não tem a ver com o fato de as antigas festas serem melhores ou de que o povo daqui não gosta de festa ou acha ela sem graça, mas, antes um sistemático processo de deslegitimação da festa , da exclusão , ainda que insidiosa, daquilo que “inteligencia” curitibana acredita sem classe e sem graça e que em nada tem a ver com a imagem europeia que se quer firmar da cidade.
Afinal, carnaval é coisa de pobre e negro, e que na Europa imaginada não existe e nem ficaria bem, somos uma Capital Europeia.
terça-feira, março 08, 2011
Psico Carnival 2011
Quem frequenta este humilde blog, sabe que geralmente faço aqui uma propaganda do Psico Carnival e do Zombie Walk , que são alguns do eventos, que costumam a quebrar o tédio desta época chuvosa e sem graça que é o Carnaval curitibano.
[caption id="" align="aligncenter" width="300" caption="Do Curitibando"][/caption]
Desta vez a coisa foi “in loco” , ou seja, minha namorada me convidou e fomos pessoalmente conferir o evento!
Diga-se de passagem que a coisa bombou! Os mortos vivos estavam por todos os lados e nem era época de campanha eleitoral, vejam só!
Ouvia-se por todos os lados os gritos de : Miolos! Miolos!
Havia gente a dar com o pé no evento que rolava ao som do psicobilly , na maior animação.
De fato o Carnaval de Curitiba estava um Horror!
Mais Algumas fotos do evento: