[caption id="" align="aligncenter" width="475" caption="By Gulf News"][/caption]
De uns tempos para cá, o Brasil tem sido constante alvo da visitas das chamadas “celebridades”, vindas da terra do Tio Sam e adjacências. E agora do Presidente dos EUA! A primeira vista, algo interessante e até certo ponto, banal.
Seria... Não, fosse uma cortina de fumaça, que pode esconder interesses, bem mais complexos. Isto porque, a coisa vem se desenhando já faz algum tempo e de forma à princípio arbitrária, e envolve elementos tais como:
*Uma política externa controversa e desastrada;
*A imposição de valores culturais, sociais e principalmente econômicas violentas, a diversos países ao redor do globo;
*Uma crise econômica sem precedentes, na História deste país, que só tem paralelo na Crise de 1929, aliás por motivos bastante semelhantes;
*Uma tentativa de cooptação do Estado Brasileiro;
*Exportação de pobreza e dos tubarões de Wall Street, para as nossas paragens, entre outros interesses.
Neste contexto de coisas, o Presidente dos EUA, Barack Obama, desce em terras Tupiniquins feito um invasor vindo do espaço. É recebido com honras e status de semideus pela mídia televisiva e jornalista local,entreguista, tal e qual como se o Cristo Vivo tivesse descido dos céus ,contudo, neste caso, este ultimo recebeu menos respeito entre nós,trágico!
Com ares de bom moço e largo sorriso, passeia de lá para cá , falando de amizade entre os dois países. Seria mesmo amizade?!
O que ocorre, é que de alguns anos para cá, o Brasil tem tomado decisões muito importantes e assentadas , que expressaram em uma certa proeminência Mundial, entre elas:
*Uma multi lateralização econômica , que tem impulsionado o país em diversos aspectos sociais, culturais e econômicos, em oposição a política “bilateral” realizada entre nós e o Tio Sam;
*O estreitamento das política locais com os nossos vizinhos, com diversos acordos, contribuições entre ambos os lados , com direito a pleonasmo e tudo;
*A liderança do Brasil na criação de um bloco formado pelos países chamados emergentes, para resistir ao assédio internacional e econômico, das grandes potencias;
*A descoberta do pré-sal e a disputa econômica e territorial sobre esta riqueza, que embora, não muito comenta, hora se desenrola;
*O fato do país sediar os principais eventos esportivos mundiais, e a grande quantidade de recursos públicos e privados, envolvidos em obras tanto diretas e indiretas, reçlacionadas a infraestrutura, que atraem os interesses de nossos “brothers”.
Fato ou não, surgiu no horizonte deste “passeio” até a possibilidade de um tratado com o objetivo eliminar as barreiras diplomáticas entre Brasil e EUA, para que os cidadãos dos dois países possam se deslocar livremente.
Dado este que aos olhos do novo rico , e da nossa classe média acéfala , ávida pelas bugigangas vindas das terras ianques, parecem ver uma grande vantagem nisto.
O que não está muito clara é a exportação da pobreza, já que este país, encontra-se em uma situação complexa, em que praticamente extinguiu sua classe média e acirrou de uma forma abissal a distancia entre ricos e pobres.
Aliás, neste lugar ou se é muito rico ou pobre, para não dizer miserável, como disse algumas linhas acima, não existe mais o meio termo por aquelas bandas.
Deste modo, teremos,caso as pretensões de nosso “grande amigo” se firme,uma enxurrada de rednecks por aqui , bem como os já referidos tubarões, atrás do nosso mercado de trabalho.
Para quem, ainda se lembra, basta pensar no que foi a abertura do mercado nacional e da desregulamentação ocorrida nos anos 90 , que possibilitou não só a invasão do mercado brasileiro, de uma enxurrada de quinquilharias vindas de fora, mas, também a concorrência desleal que levou o país e as empresas nacionais a um processo recessivo, que gerou um desmonte da nossa economia, a destruição de muitas empresas nacionais , bem como a um nível de desemprego calamitoso. O que aprofundou muito de nossos problemas.
Não chega o exposto , o que se vê é um novo Big Stick, expresso pelo nosso “amigo”, ao ordenar dentro de nossas fronteiras um ataque, para não dizer golpe a um outro país, atitude que guarda ares de intimidação. E pode ser resumida da seguinte maneira,fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete.
Neste caso, com relação a esta visita e suas consequência , vale sempre lembra o velho ditado que diz, que o que é bom para os EUA,não é bom para o Brasil.
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