segunda-feira, dezembro 31, 2012

Canção da Semana: Johnny Nash - I Can See Clearly Now

Para comemora o fim de mais um ano e de mais uma batalha. :)

Feliz Ano Novo à todos !






Eu Posso Ver Claramente Agora

Eu posso ver claramente agora que a chuva passou,


Eu posso ver todos os obstáculos em meu caminho...


Se foram todas as nuvens negras que me cegavam.


Vai ser um claro, claro, claro


Dia de sol brilhante


Eu acho que eu consigo, agora que a dor se foi,


Todos os sentimentos ruins desapareceram.


Aí está o arco-iris por qual eu tenho rezado...


Vai ser um claro, claro, claro


Dia de sol brilhante!


Olhe ao redor, não há nada mais que um céu azul


Olhe para frente, nada mais que um céu azul


Eu posso ver claramente agora que a chuva passou,


Eu posso ver todos os obstáculos em meu caminho...


Se foram todas as nuvens negras que me cegavam.


Vai ser um claro, claro, claro


Dia de sol brilhante!





terça-feira, dezembro 11, 2012

Zumbis

[caption id="" align="aligncenter" width="491"] Do: Downloads Wallpapers[/caption]

De repente gritos, por vezes estrondosos , vozes esganiçadas em meio ao movimento e ao barulho da cidade, dirijo-me a janela , na ânsia de saber o que está ocorrendo em meio àquele estardalhaço.


Observo sob a vista segura da janela um panorama dantesco onde homens e mulheres brigam , riem, choram e se contorcem em torno de cachimbos improvisados em latas de refrigerante, é o crack.


Uma legião regular de usuários da droga, são rostos familiares , quotidianos ,mas, no entanto, anônimos , pois, não os conheço de fato.


Muitas vezes , em conversas diárias com colegas de trabalho, emerge a imagem vívida dos zumbis, que se arrastam por aí em busca do que se alimentar. Olhos vazios, mãos estendidas, solicitam alguns trocados sob o pretexto da fome, que não é a de comida.


Legiões espalham-se pelas esquinas , calçadas ou qualquer lugar que possa servir como abrigo, parecem seres ocos , sua razão de existir parece residir única e exclusivamente no gás aspirados das latas.


Mas, isto tudo é senso comum... Não sou capaz de fazer nada à respeito do quadro que visualizo frente a janela, contemplo silenciosamente o caos.


Os caçadores de zumbi se aproximam ! Trazem a cura , arma em punho , cassetete e giroflex, em vão tentam dominar a situação , no entanto, os rostos se multiplicam – e segundo uma advertência de um colega- perderam a familiaridade, se renovam a cada instante.


O caos cresce e a visão que tenho daqui é àquela terrivelmente semelhante as daqueles filmes de zumbi, ao estilo Madrugada dos Mortos e Walking Dead, com uma só diferença; a de que os filmes tem um desfecho, para o bem ou para o mal.




[caption id="" align="aligncenter" width="491"] Do:Quarto Geek[/caption]

domingo, dezembro 09, 2012

Canção da Semana :Emerald Piano Trio - Rachmaninoff Trio élégiaque No. 1 in G-minor

Esta é para relaxar um pouco o espírito e a cabeça.





Constatação

[caption id="" align="aligncenter" width="400"] Do Ela tá de Xico[/caption]

Bem como eu havia imaginado...

Metamorfo

Esta manhã acordei com o desejo de escrever algo , depois pensei comigo mesmo para que?


Pensei de súbito naquele momento , o que isso queria dizer. Será que o meu pensar vale tão pouco, será que não posso contribuir em algo, para alguma coisa ou para alguém, para o mundo.


Faz algum tempo uma certa sensação de impotência frente as coisas e o mundo, parece ter tentado se apoderar de mim, na forma de um pragmatismo.


Pragmatismo que como dizia o poeta, nos impõe uma "ditadura da utilidade" , onde todo movimento para justificar-se tem que se dar dentro de uma lógica de utilidade. Esta forma de enfrentar e encarar a vida , que se impõe como um dilema a ação humana , me parece bastante dramática e não é particularmente minha. Posto que, a tenho observado ( e talvez ela a mim) em vários setores da vida , no trabalho, na Universidade, na roda de amigos, etc. , sempre com a desculpa da economia mental, deste modo nos alienamos todos, e vagarosamente, vamos nos ausentando da vida e de nós mesmos. Na medida em que em nome deste desejo de gesto útil e de uma pertença economia , nos tornamos cada vez menos nós mesmo entrincheirados em um mundinho pequeno e restrito, deixamos de viver, para o bem e/ou para o mau a nossa existência, consumidos pelo trabalho , pela família , pelas contingências, e nos deixamos levar , acreditamos de fato, que pensamos e que assim escolhemos , que não fomos determinados por outrem, ou qualquer coisa que o valha.


Assim, corremos o sério risco de partilhar do mesmo destino de Gregor Sansa , que metamorfoseado em inseto, vítima de um destino indescritivelmente bizarro, depois de tanto fazer , perceber que nada havia feito, e logo jazia envolto ao silêncio e a indiferença em relação a vida que à sua revelia prosseguia.




Do Ñ.intendo